" AP - As principais associações médicas do continente pediram que os legisladores europeus não cedam às pressões da indústria e evitem diluir uma proposta que forçará as empresas do setor químico a trocar produtos perigosos por alternativas mais seguras. Uma segunda votação do polêmico projeto de lei conhecido como "Reach" - registro, avaliação e autorização de produtos químicos - deverá ocorrer no Parlamento Europeu no próximo mês."
Movimentos civis dos Estados Unidos da América e da Europa vêm denunciando seguidamente os abusos do complexo químico indutrial em suas estratégias de garantir mercados.
Noutro campo, a respeitável Associação Norte-Americana de Estudantes de Medicina tem desenvolvido o programa PHARM FREE com o objetivo de esclarecer a seus associados sobre como se proteger da inaceitável e progressiva influência da indústria farmacêutica na prática médica. Cruzando o Atlântico, lemos que médicos africanos também denunciam a conduta da chamada big pharma em seus países, que promove ensaios clínicos sob critérios éticos e técnicos questionáveis com risco para as pessoas que participam como objeto de pesquisa nessas investigações. Chegam ao cúmulo de abandonarem os pacientes em caso de reação adversa, sem lhes garantir acesso aos melhores tratamentos que revertam o problema.
Trata-se, portanto, de questão séria que requer atenção dos legisladores e das lideranças civis.
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