Esse é o comentário da Deputada Socorro Gomes sobre a inclusão de representantes do Judiciário e Ministério Público na comissão de transição do governo:
“Em que pese o enorme respeito que temos pelas duas instituições, é preciso lembrar que a transição é no Executivo, que os poderes são independentes e que nossas relações não poderão passar à sociedade a idéia de que o Ministério Público e o Judiciário funcionam no Pará como correia de transmissão do governo estadual”.
Infelizmente não cabe punhos de renda nesse assunto.
O que se experimentou nos anos dos governos do PSDB no Pará não foi só uma sensação de desequilíbrio entre os poderes, mas a hipertrofia concêntrica do Executivo, capaz de indignar o mais leigo dos cidadãos em matéria política.
A proposta do governandor, portanto, não representa um risco de passar à sociedade uma idéia equivocada, trata-se da própria idéia equivocada tal qual é praticada.
Um comentário:
A relação do Executivo paraense com as instituições que, na teoria, são isentas - Judiciário e Ministério Público - já ultrapassou o limite do escândalo. Isso deve ser evitado a todo custo.
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