domingo, 24 de dezembro de 2006

Joanes - Canoa Quebrada em pleno Marajó


Praia de Joanes - Passeando pela praia...

...espetáculos acontecem...

...e quem sabe, a sorte grande de encontrar um ôlho-de-boi.

Joanes - Passeio no igarapé do Limão...

... revela os mais variados tons de verde...

...espelhados nas águas calmas do riacho...

... com muitas surpresas pelo caminho.

Farol de Joanes e ruínas jesuítas do século XVIII.

E a Lua (sempre ela), surge no horizonte.

Joanes é um vilarejo tipicamente de pescadores. A pesca é o principal meio de vida daquela gente. Vai crescendo contudo, a demanda por trabalhos associados a atividade turística, um forte atrativo da cidadela.
A praia de cerca de 500 metros de areia meio amarelada, forma uma pequena enseada, que vista do barranco onde fica localizada a Pousada Ventania do Rio Mar, forma um cenário paradisíaco. No trecho mais próximo a pousada, existem algumas barraquinhas e a conhecida Peixaria do Sales, onde se pode comer peixes e camarão no bafo. Mais adiante, a praia vai ficando cada vez mais deserta e rústica, mantendo seus atrativos naturais.
O vento é muito forte nesta época do ano e andar na praia, principalmente à tarde, é um prazer incomparável. O mesmo vento, assola de maneira quase que contínua a pousada, que proporciona uma sesta relaxante nas redes que a belga Oliva disponibiliza aos hóspedes.
Ao caminhar pela praia, mais próximo ao final da enseada, podemos lamentar um aspecto algo desconcertante em meio a tanta beleza: lixo. Lixo que não é produzido na praia mas trazido pelas marés até exatamente aquele local. Lixo que barqueiros e navegantes jogam pelas amuradas das embarcações. Um detalhe triste que acaba por manchar a beleza natural da praia. A prefeitura de Salvaterra, diz Oliva, bem que tenta organizar mutirões para recolher o lixo que a maré todos os dias deposita na praia. Mas o volume que chega, é sempre superior aos esforços em retirá-lo.
Mesmo assim, é possível curtir uma boa caminhada na praia e apreciar suas noites inteiramente estreladas, típicas de cidades do interior onde a iluminação pública ainda não chegou embora esteja presente nas casas e empreendimentos. Que continue assim. Afinal, aquela tradicional rede de postes e fios de eletricidade, pode mesmo comprometer a beleza do vilarejo, que tem parte de suas ruas, quase que totalmente gramadas.

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