Foi a década da Editora Brasiliense, que sob a batuta de Caio Graco Prado editou a mais completa tradução do espírito dos Anos 80. Além de Feliz Ano Velho, a Brasiliense levou para as livrarias poetas do calibre de uma Ana Cristina César:
“Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos”
(A teus pés - Ana Cristina César, 1982)
2 comentários:
Considero esta sequencia de posts sobre a década de 80, um belo presente de Natal para mim e talvez para boa parte de nossos leitores.
Parabéns amigo.
Concordo contigo Barretto.
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