Oliver, bom dia. Ontem estava conhecendo, através de pesquisa, por conta do "batriça" e sangue-puro", termos utilizados pelo CJK, as poesias luso-árabes. As traduções são de Adalberto Alves. Sabes que eles empregam muito a palavra "espada" nas formas literárias? Mas sempre no sentido de luta, batalha...como também deve ser no amor!
Mas com uma categoria...fiquei impressionada com a classe!
Eu vi com alguma curiosidade CJK, de origem libanesa, empregar essas palavras. A primeira me pareceu um termo de uso popular-regional, que infelizmente não encontrei registrado em nenhum dicionário. Também não me pareceu de origem moura. Não tenho muita experiência com a poesia luso-árabe, mas do pouco que conheço é inegável a lírica belíssima. Um dos mais belos livros relacionados a esse assunto são os Romances Hispano-judios de Tetuan, em 3 volumes e coligidos por Palacin, lá pela década de 50, onde se observa a influência mútua e profícua da cúltura desses dois povos milenares, ainda não envolvidos com a barbárie que hoje os diminui e aniquila. Ví esses livros uma vez, e nunca mais, pois são raridades bibliográficas. Quanto ao uso e freqüência de espada na poesia luso-árabe faz sentido, pois a época era heróica, com seus cavaleiros incansáveis, cidades sitiadas, cruzadas aloucadas e moças-donzelas quase inacessíveis. Obrigado pelo proveitoso intervalo de almoço. Deixo contigo um regalo árabe-andaluz.
2 comentários:
Oliver, bom dia. Ontem estava conhecendo, através de pesquisa, por conta do "batriça" e sangue-puro", termos utilizados pelo CJK, as poesias luso-árabes. As traduções são de Adalberto Alves. Sabes que eles empregam muito a palavra "espada" nas formas literárias? Mas sempre no sentido de luta, batalha...como também deve ser no amor!
Mas com uma categoria...fiquei impressionada com a classe!
Beijos.
Eu vi com alguma curiosidade CJK, de origem libanesa, empregar essas palavras. A primeira me pareceu um termo de uso popular-regional, que infelizmente não encontrei registrado em nenhum dicionário. Também não me pareceu de origem moura.
Não tenho muita experiência com a poesia luso-árabe, mas do pouco que conheço é inegável a lírica belíssima.
Um dos mais belos livros relacionados a esse assunto são os Romances Hispano-judios de Tetuan, em 3 volumes e coligidos por Palacin, lá pela década de 50, onde se observa a influência mútua e profícua da cúltura desses dois povos milenares, ainda não envolvidos com a barbárie que hoje os diminui e aniquila. Ví esses livros uma vez, e nunca mais, pois são raridades bibliográficas.
Quanto ao uso e freqüência de espada na poesia luso-árabe faz sentido, pois a época era heróica, com seus cavaleiros incansáveis, cidades sitiadas, cruzadas aloucadas e moças-donzelas quase inacessíveis.
Obrigado pelo proveitoso intervalo de almoço.
Deixo contigo um regalo árabe-andaluz.
Postar um comentário