Paulo Henrique Amorim é o entrevistado do mês na revista Caros Amigos. Inspirada por humor raro de ver entre nossos jornalistas top of line, a entrevista aborda questões espinhosas como a chamada de capa sobre o quanto vale Cacciola para a estratégia política contra o grão-tucanato. Mas, por outro lado, traz uma reflexão do entrevistado sobre o atual papel da mídia na aldeia global (de McLuhan, não a tupiniquim dos Marinho). Entre esses parágrafos, destaco este como forma de avaliar o atual cenário jornalístico paraense: Há uma pesquisa (...) na Universidade de Harvard, que comprova que os jornais americanos, à medida que vão encolhendo na circulação, vão ficando cada vez mais parecidos com o público-base deles. Então, entre as questões metafísicas que assombram criador e criatura, ditos donos de jornais e consumidores, não escapamos do dilema ovo-galinha: encolheram porque são ruins, ou são ruins porque encolheram?
3 comentários:
Égua,
esse cara é a cara do FHC, né não?
Depois que assistí esse moço entrevistando o Hugo Chavez entre sorrisos e perguntas edulcoradas, nada incomodantes, passo longe.
Fazer o papel de "levantador" para o Chavez "cortar" e fazer pontos, convenhamos que é ridículo.
Atualmente, preenche a tarde de domingo "vendendo" o livro-biografia do seu patrão, Edir Macedo.
Subserviente demais.
Boa tarde, Oliver.
O seu gancho foi ótimo para trazer à discussão a questão da grande imprensa - credibilidade.
Encolheram porque são ruins e são ruins, por isso encolheram. Novas alternativas estão no mercado. Novas ferramentas, como os blogs, por exemplo.
O que faz diferença? No caso dos blogs, acredito que temos os "anônimos", o blogger, o repórter-cidadão...e por aí vai!
Nós temos acesso às informações, várias, por sinal. Nós temos escolhas, opções. E não apenas editorias limitadas com a cara do dono do veículo.
Esta mudança de cenário está transformando a máxima de que a informação está em cima de um balcão de negócios.
Hoje, "nós", público-leitor, é que estamos entrando no negócio, com a seguinte proposta de investimento ao mercado atual: ou se adequa(prima pela verdade), ou buscamos modernas tecnologias. Afinal, negócios são negócios.
Então, te pergunto de volta: você ainda concorda que as questões metafísicas assombram criador e criatura? Ou as posições já não estão colocadas na mesa?
Beijos.
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