As ações do MST contra a Companhia Vale do Rio Doce vêm se intensificando a um ponto onde nunca chegaram antes. Os militantes do movimento ignoraram o interdito proibitório concedido à Vale há duas semanas e ocuparam os trilhos da ferrovia sob concessão da empresa. A assessoria de imprensa da CVRD informa que houve, inclusive, apedrejamento de trens pelos sem-terra no dia de ontem.
Ao mesmo tempo, militantes do Greenpeace foram cercados por madeireiros na sede do IBAMA em Itaituba.
Na mesma pisada, integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam a Usina Hidroelétrica de Tucuruí, em movimento até então pacífico deflagrado na última terça-feira, reivindicando a fixação de um valor maior pelos prejuízos decorrentes da inundação de suas áreas (a Eletronorte quer pagar R$ 8.000,00 para cada prejudicado).
Alguém se atreve a ligar os fios e dizer o que está acontecendo e, principalmente, o que vai acontecer?
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