Ocorreu-me na lembrança o livro quando li que no julgamento dos agentes da Scotland Yard que mataram o brasileiro Jean Charles de Menezes dentro do metrô londrino, por supostamente tê-lo confundido com um terrorista foragido, foi apresentado o resultado de uma perícia que atestou, em exames de urina da vítima, a presença de rastros de cocaína.
Qual “O Estrangeiro” às avessas, parece-me que logo, logo, a morte de Jean Charles será justificada pelo fato de supostamente ter sido usuário de drogas. Sua execução estará como em um passe de mágica motivada, sem que se dê o crédito devido à intolerância e paranóia da polícia inglesa.
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