Em São Borja, Rio Grande do Sul, um pastor evangélico destruiu duas imagens religiosas, esculpidas por índios guaranis no século XVII e tombadas pelo IPHAN. Sob as ordens da Igreja Universal do Reino de Deus, o nacional penetrou na casa de uma família que guardava as imagens e, em troca de benzimentos, empalmou-as para incinerá-las durante o espetáculo que encena à guisa de culto. Com a Polícia Federal nos calcanhares, o iconoclasta agora alega ignorância. Não sabia que as imagens eram patrimônio nacional, embora confesse que é prática da Universal queimar imagens dos católicos em seus altares. Só a miséria faz prosperar uma imoralidade dessas.
2 comentários:
Caríssimo Oliver, antes de mais nada, fico feliz de te ver de novo postando. No mais, gostaria de saber onde encontro mais dados sobre esse caso, pois vislumbro nele interessantes questões a explorar com meus alunos, em sala de aula. Um abraço.
Professor Yúdice, boa noite!
Esse caso foi noticiado na Folha de São Paulo de ontem e na versão on line dela. Acho que o Google mapeia bem essa notícia. Um amigo também me falou de um outro caso, noticiado também na internete, de que a Igreja Universal foi condenada na Bahia a pagar 1 milhão de reais a família de um garoto, vítima de um pastor pedófilo. Parece que o garoto inclusive veio a falecer. Se isto aconteceu, parece-me, é inédito no Brasil uma sentença dessa natureza.Mas esse caso eu não li.
Obrigado pela presença.
Um bom domingo.
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