O assalto da madrugada de domingo ao edifício Aldebaro Klautau, onde mora razoável percentual do PIB paraense, demonstra com ainda mais vigor o resultado da política ridícula de segurança pública levada a efeito no Estado, nos últimos anos.
A construção da situação lastimável e de incontestável ineficiência do aparato estatal, evidentemente, iniciou-se nos governos passados, com uma guinada para baixo nas estatísticas de produção durante a gestão tucana do procurador de Justiça Manoel Santino.
Entretanto, é preciso dizer que a atual cúpula de segurança pública paraense também termina o ano devendo muito à população. Não dá para ficar eternamente se escudando no desastre da gestão passada para justificar o que está na cara da população. Afinal, aumentaram os casos de assaltos a mão armada, com reféns e com a participação de menores, em Belém e no interior (vide os relatos de seguidas mortes por arma de fogo em Marabá e região, por exemplo), há indicativos da formação de grupos de extermínio na periferia da capital e o número de policiais militares assassinados quando fora do serviço também aumentou. Tudo claramente após 1º de janeiro deste ano.
2 comentários:
É Francisco, tens toda a razão. E acrescento, não basta ter boa intenção, como demonstra a cúpula da segurança pública, é preciso conhecer do ofício. É necessário colocar gente com experiência na área.
Há em Belém uma explosão da violência e as razões são várias, mas é preciso ter atitute na repressão para mantê-la em níveis mais aceitáveis.
ACM
Na repressão e na inteligência, para ficarmos naquilo que diz respeito diretamente às polícias - Militar e Civil.
Além deste aspecto, há os de cunho social: retirada de menores da pobreza, inclusão social, ocupação, educação. Tudo isso faz falta. Não há ainda qualquer resultado palpável. E não só na capital: a violência no interior campeia, tanto ou mais que na capital.
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