terça-feira, 6 de novembro de 2007

GERDA TARO


Republicana treinando tiro na praia, arredores de Barcelona. Gerda Taro, 1936
Gerda Taro (1910-1937) fotógrafa alemã, muito ao contrário de seu companheiro Robert Capa, não é conhecida do grande público. Sua morte quando muito jovem e a posterior fama alcançada por Capa terminaram contribuindo para que ficasse com a obra dispersa entre agências, colecionadores e museus, quase eclipsada.
Este mês, porém, o International Center of Photography organiza a maior exposição já realizada com sua obra, resgatando do esquecimento um inegável talento da fotografia mundial. Segundo o curador da exposição, a obra de Gerda é politicamente comprometida com a democracia espanhola e, para além desse contexto, impõe aos contemporâneos uma discussão quanto a existência de um estilo feminino no registro fotográfico dos conflitos bélicos.
Taro morreu na Batalha de Brunete, Espanha, quando teve o carro destroçado por um tanque. Tornou-se assim a primeira fotógrafa morta numa cobertura de guerra. Destino não diferente de Robert Capa, que a sobreviveu: ele, vítima da explosão de mina terrestre, na Guerra da Indochina, tornando-se o primeiro fotógrafo de guerra norte-americano (naturalizado) a falecer no Vietnã.

2 comentários:

morenocris disse...

Caramba, pré-destinados na história e não na vida!

Você se superou !

Beijão!

Itajaí disse...

Oba!Bjs, Cris Moreno.