quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sanatório Geral


A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República incluiu no serviço de proteção à testemunhas a família da menor presa e estuprada numa delegacia de Abaetetuba - PA. Segundo o sítio Terra, repercutindo o Jornal Nacional, o pai da vítima denuncia que foi ameaçado por três policiais com o intuito de forjarem certidão de nascimento que tornasse a filha adolescente em maior de idade. Com uma polícia dessas, resta-nos seguir o conselho do Julinho da Adelaide e implorarmos proteção ao ladrão.

4 comentários:

Unknown disse...

O título do post é exemplar.
Tenho pensado nisso ao considerar que a primeira providência da Corregedoria deveria ser um tratamento psiquiátrico para a delegada Flavia Verônica, que "passou o cadeado" no xadrez masculino com a adolescente dentro.
Sombrio, o sanatório.

Anônimo disse...

Eu diria que o próprio Asilo Arkhan. Quem gosta do homem morcego entende.

Anônimo disse...

Esse episódio, entre tantos outros, é um dos mais lamentáveis de nossa polícia.
É o retrato do Brasil, revelado somente quando aparece alguém que se dispõe a denunciar.
Parabéns ao Conselho Tuetelar de Abaetetuba.

Antonio Carlos de A.Monteiro

Anônimo disse...

A jornalista Úrsula Vidal entrevistou hoje no telejornal do SBT a presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil, na oportunidade a dra. não se fez de rogada e abriu o verbo denunciando a irresponsabilidade e complicidade criminosa do judiciário do estado com essa aberração que aconteceu em Abaetetuba.

Segundo a presidente do sindicato o judiciário paraense nem sequer aprecia as solicitações encaminhadas pelos delegados para transferências de presos que abarrotam as delegacias no interior do estado prejudicando o trabalho dos agentes da lei e a segurança da poupulação.

Certamente suas palavras não servem para atenuar ou mesmo justificar o horror de sabermos que uma criança foi estuprada seguidamente durante quase um mês sob a tutela do estado, em troca de alimento, é possível inclusive que a menina esteja grávida, mas é urgente que comecemos a discutir com coragem e seriedade as verdadeiras causas disso tudo. Que os diretamente envolvidos sejam exemplarmente punidos, todos eles. E que algo de realmente concreto seja feito para mudar esse lastimável estado de coisas.

O Pará precisa deixar de ser um lugar de primitivos!