domingo, 18 de novembro de 2007

Olimpíada do pior

Jornais da terra trazem denúncias de corpo-mole no atendimento aos pacientes do SUS em Belém, por conta de falta documentos. Movimentam-se os barnabés apenas quando a pauta jornalística assídua se move dos rádios, tvs e jornais para a porta das unidades de saúde e PS, promovendo o escândalo habitual.
Entendam de uma vez, burocratas da regulação de coisa nenhuma na SESMA, senhores dos birôs e de carimbos, equipes de atendimento: nenhum, nenhum documento se sobrepõe ao sofrimento físico ou moral de um cidadão que busca atendimento de saúde. Urgência, por definição, é o limite da dignidade humana.
O que impõe o óbvio ululante: quando há falta de carimbos, atenda-se com humanidade o sofrimento e depois providenciem a regularização burocrática da "rebimboca da parafuseta". Parece simples, mas no mundo real da saúde pública de Belém não é; complica-se na complexidade das redes neuronais de seus gestores e equipes de saúde. Vote com essa inteligência!

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