Polaroid: Rest in peace (Imagem: Engadget)
Sonho de consumo dos anos 70, as câmeras Polaroid já não são mais fabricadas, muito embora, com algum esforço, ainda encontremos quem venda seus filmes.
Quem não se lembra do espanto que experimentávamos, ao ver alguém "sacar" aquelas enormes e pesadas câmeras. Segundos após o clique, ejetavam a fotografia e, em menos de 1 minuto, tínhamos a imagem se revelando feito mágica. Ainda cheguei a conhecer uma, que sequer tinha o mecanismo ejetor. Tínhamos que puxar a foto manualmente. Esta, verdadeiramente dinossáurica.
Isto, numa época em que revelações nos bons laboratórios fotográficos eram caras, demoravam alguns dias e nem sempre, todas as fotos ficavam boas. Dava até uma certa apreensão ao clicar no obturador e fazer uma imagem ruim. Com as Polaroids, toda esta responsabilidade era triplicada. Os filmes eram muito mais onerosos do que os convencionais e só permitiam 10 fotos por "cartucho".
Com este sonho de consumo congelado na cabeça, a primeira coisa que fiz quando comecei a juntar algum dinheiro, foi comprar uma Polaroid. Para meu desgosto ou alegria, poucos anos depois, explodia a fotografia digital.
Ainda tenho ela aqui, em perfeito funcionamento. Mas há pelo menos 6 anos sem filme.
E agora, a Polaroid - que já deixou de fabricar as câmeras há algum tempo - anuncia que deverá logo deixar de produzir seus filmes. Está fechando suas fábricas nos EUA, no México e na Holanda e está demitindo cerca de 450 funcionários.
Esta notícia, começou a provocar uma surpreendente reação nos EUA. Segundo informa a CNN na reportagem Polaroid fans ponder a filmless future, alguns chegaram a gastar 800 dólares estocando os filmes de suas câmeras.
Em resumo, é o fim. Só nos resta abraçar nossas câmeras digitais e reservar um bom lugar no museu doméstico para aquela que um dia, habitou nossos sonhos de consumo.
Aliás, como um bom hard user de tecnologia, ou early adopter como costuma me designar o ASF@Web, tenho algumas preciosidades aqui em casa.
Quem não se lembra do espanto que experimentávamos, ao ver alguém "sacar" aquelas enormes e pesadas câmeras. Segundos após o clique, ejetavam a fotografia e, em menos de 1 minuto, tínhamos a imagem se revelando feito mágica. Ainda cheguei a conhecer uma, que sequer tinha o mecanismo ejetor. Tínhamos que puxar a foto manualmente. Esta, verdadeiramente dinossáurica.
Isto, numa época em que revelações nos bons laboratórios fotográficos eram caras, demoravam alguns dias e nem sempre, todas as fotos ficavam boas. Dava até uma certa apreensão ao clicar no obturador e fazer uma imagem ruim. Com as Polaroids, toda esta responsabilidade era triplicada. Os filmes eram muito mais onerosos do que os convencionais e só permitiam 10 fotos por "cartucho".
Com este sonho de consumo congelado na cabeça, a primeira coisa que fiz quando comecei a juntar algum dinheiro, foi comprar uma Polaroid. Para meu desgosto ou alegria, poucos anos depois, explodia a fotografia digital.
Ainda tenho ela aqui, em perfeito funcionamento. Mas há pelo menos 6 anos sem filme.
E agora, a Polaroid - que já deixou de fabricar as câmeras há algum tempo - anuncia que deverá logo deixar de produzir seus filmes. Está fechando suas fábricas nos EUA, no México e na Holanda e está demitindo cerca de 450 funcionários.
Esta notícia, começou a provocar uma surpreendente reação nos EUA. Segundo informa a CNN na reportagem Polaroid fans ponder a filmless future, alguns chegaram a gastar 800 dólares estocando os filmes de suas câmeras.
Em resumo, é o fim. Só nos resta abraçar nossas câmeras digitais e reservar um bom lugar no museu doméstico para aquela que um dia, habitou nossos sonhos de consumo.
Aliás, como um bom hard user de tecnologia, ou early adopter como costuma me designar o ASF@Web, tenho algumas preciosidades aqui em casa.
Xircom REX 6000 em foto obtida na web
Como por exemplo, um arremedo de PDA (Personal Digital Assistant), que chegou a atingir alguma popularidade nos EUA, logo liquidado pelo Newton, o precursor absoluto dos Palms.
Pois este arremedo de PDA que se chama REX, fabricado pela extinta empresa XIRCOM, ainda está por aqui. Tem o exato tamanho de um cartão de crédito (uma das então propaladas vantagens) e a espessura de 2 deles sobrepostos. E se colocarmos duas baterias CR 2032, ele funciona!! E tem até o software de sincronização com o computador. Mas só roda em Windows 95.
Tem também um maluco que fez um sítio em homenagem a ele, e alguns links perdidos no Google que oferecem drivers para Windows XP.
Pois este bichinho foi muito útil por pelo menos 1 ano inteiro. Andava com todos os meus contatos e cheguei a digitar uma espécie de banco de dados com informações sobre doses e medicamentos de uso frequente em minha especialidade. Consultava-o quase que diariamente.
Pois morreu no exato momento em que adquiri meu primeiro computador de mão. Observando as facilidades envolvidas no novo fenômeno da Palm, percebi então que não havia mais espaço para meu Rex. Guardei-o com carinho numa gaveta onde está armazenado até hoje. Daquelas gavetas de tralhas que todos costumam ter e as esposas lutam para esvaziar.
É possível que alguns ainda guardem suas agendas eletrônicas CASIO?
O que fazer com um produto destes? Eu não jogo fora. Guardo com carinho para o museu da tecnologia doméstica. Se funciona então, aí mesmo que ele aqui permanece. Sob meus olhos atentos. E saudosos.
Pois este arremedo de PDA que se chama REX, fabricado pela extinta empresa XIRCOM, ainda está por aqui. Tem o exato tamanho de um cartão de crédito (uma das então propaladas vantagens) e a espessura de 2 deles sobrepostos. E se colocarmos duas baterias CR 2032, ele funciona!! E tem até o software de sincronização com o computador. Mas só roda em Windows 95.
Tem também um maluco que fez um sítio em homenagem a ele, e alguns links perdidos no Google que oferecem drivers para Windows XP.
Pois este bichinho foi muito útil por pelo menos 1 ano inteiro. Andava com todos os meus contatos e cheguei a digitar uma espécie de banco de dados com informações sobre doses e medicamentos de uso frequente em minha especialidade. Consultava-o quase que diariamente.
Pois morreu no exato momento em que adquiri meu primeiro computador de mão. Observando as facilidades envolvidas no novo fenômeno da Palm, percebi então que não havia mais espaço para meu Rex. Guardei-o com carinho numa gaveta onde está armazenado até hoje. Daquelas gavetas de tralhas que todos costumam ter e as esposas lutam para esvaziar.
É possível que alguns ainda guardem suas agendas eletrônicas CASIO?
O que fazer com um produto destes? Eu não jogo fora. Guardo com carinho para o museu da tecnologia doméstica. Se funciona então, aí mesmo que ele aqui permanece. Sob meus olhos atentos. E saudosos.
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