A propósito da sexta-feira da Paixão, um jornal do Pará lembrou-se do Padre Antonio Vieira. Ocorre que o jesuíta, prosador dos maiores na língua portuguesa, preso e banido do Pará pelo extraordinário Dom Sebastião José de Carvalho, o poderoso Marquês de Pombal, completa neste 2008 o quarto centenário de nascimento, completos em fevereiro último. Em honra ao seu reconhecido gênio político e literário, houve e acontecerão comemorações tanto em Portugal, quanto no Brasil. Espera-se que o governo do Estado, descontada a, digamos, baixa compreensão da Prefeitura de Belém para fazê-lo, reconheça a máxima do religioso português - passam os passos, mas as pegadas ficam - e dê as horas nas comemorações do Ano Vieira.
3 comentários:
Oliver,
Ano passado, esteve em Belém uma comitiva da Universidade de Aveiro, que refazia as viagens do padre, visando colher fotos dos locais por onde ele esteve, no Brasil, e documentos para o lançamento de um livro em sua homenagem. Os portugueses reuniram-se com representantes da prefeitura - não lembro se o governo do Estado foi contactado -, mas, como tu dizes, talvez a baixa compreensão da administração municipal não tenha permitido que o projeto fosse encampado nessas plagas.
Por outro lado, a UNAMA lançou, mês passado, seu "Ano Vieira". Uma série de eventos está programada pela universidade. É um sopro de alento neste silêncio a respeito de tão importante figura.
Abs.
ZZZZZzzzzzz
Exatamente, Francisco. A única manifestação sobre o assunto, no Pará, é de uma escola particular. O poder público... ZZZZZzzzzzz.
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