Estar na ilha nesta época, é um privilégio. A chuva faz a temperatura cair, afasta os frequentadores mais afoitos e atrai aqueles que sabem usufruir de seus reais atrativos.
O silêncio é marcante. E o ruído, quando vem, é apenas das ondas na maré cheia, da chuva batendo no telhado e do vento sacudindo as árvores. O mesmo vento, traz um odor que encanta e invade nossos lares: o cheiro inesquecível do taperebá.
O silêncio é marcante. E o ruído, quando vem, é apenas das ondas na maré cheia, da chuva batendo no telhado e do vento sacudindo as árvores. O mesmo vento, traz um odor que encanta e invade nossos lares: o cheiro inesquecível do taperebá.
Mas antes dele, nada como preparar uma dourada de véspera, deixá-la marinando na geladeira para então servi-la no dia seguinte frita ou ensopada.
Antes de ir ao encontro dos taperebás, encontramos esta bela lagartinha, que futuramente será uma formosa borboleta.
Eis então, que encontramos formoso taperabazeiro de quase 30 metros, que ocupa o centro deste quintal.
Vendo mais de perto, observamos o presente que ele nos reserva, responsável pelo odor característico que emana até a praia. Esta frutinha amarela não pode ser colhida na árvore. Seja pela enorme altura que temos que vencer para chegar até elas, seja pelas afiadas estruturas que correm ao longo de seu tronco: só podemos colhê-la no chão. Estritamente aquelas que a árvore nos permite acessar ao deixar cair ao sabor dos ventos e que os bichos do chão não consomem.
E as pegamos às dezenas em toda a parte pelo chão...
... e junto a grama molhada.
Daí, é só lavar bem lavado, tirar a polpa e tomar de imediato o suco feito na hora.
Posso garantir que não é nada parecido com aquele que encontramos congelado em super-mercados.
Posso garantir que não é nada parecido com aquele que encontramos congelado em super-mercados.
11 comentários:
Égua, mano, estás abusando. Essa do taperebá e do peixe, em Mosqueiro, é de lascar. Isso é alguma espécie de psicopatia, para nos deixar sofrendo de vontade?
A propósito, taperebá é uma fruta ótima para fazer um molho que acompanhe certas carnes, como porco e peixe. Que tal dourada ao molho de taperebá?
Só uma coisa: se não vais me convidar, então não publiques as fotos, mermão!!
Ahahahahah!
Esta é uma daquelas minhas inúmeras sessões sensoriais, Yúdice.
Mas vou convidar a todos os Flaneurs um dia, para passarem um sábado ou Domingo lá em casa. Só não convido para dormirem por que não haveria acomodações para todos. Há um grande espaço para acampamento mas não creio que seria recomendável recebê-los nestas nem sempre agradáveis condições.
Prometo servi-los exatamente o pacote Mosqueiro: camarões, douradas ou filhotes e o pastelzinho do Oliveira.
Reservarei uma Coca Litro para vc Yúdice. Os demais, terão que se contentar com umas Millers que vez por outra consigo levar para lá.
O taperebá, é só nesta época mesmo. Depois acaba e só no ano que vem.
Mas a promessa está feita. precisamos apenas sincronizar tudo com o Oliver.
Atenção aos ouvintes: é apenas para autores do blog. Lamento mas não tenho um exército de cozinheiros.
Apenas eu e minha "caseira" providenciamos tudo.
Abs
Posso ajudar a dupla de cozinheiros.Mas a idéia do encontro é ótima, e o post é delicioso!
Só precisamos que o Oliver nos avise quando vier por aqui, para passar ao menos um fim-de-semana.
Aí eu marco!
Encaro o post como uma agressão pessoal , assim como encarei o post do Yúdice sobre a Cairú.
Abraços babados , de novo
Tadeu
Rss...
Não leve a mal, Tadeu. Não é nada de pessoal.
Rssss.....
Égua, Barretto, tá aceito o convite! E deixe as Millers (e Skols e Itaipavas e etc.) por minha conta.
Abração.
Tá anotado, FRJ. Vamos aguardar a manifestação do Mestre Oliver.
espero que vc seja tão bom médico quanto fotógrafo... essa foto do taperebá na água está muito bonita, dá pra imaginar a chuva,a grama molhada( que vc por sinal adora), e o cheiro da fruta.
bjs
Obrigado, Carla.
Penso que podemos marcar uma "prévia", para o caso de Oliver não poder vir. Quando ele vier, fazemos uma "compreta".
Oliver, não me leve a mal. Estou só jogando verde...
Sem problemas não poder dormir. O dia festivo vale muito a pena. E pode deixar que cuido da Coca Cola. E da sobremesa.
PS - A fotografia do taperebá na água é, de fato, belíssima. Parabéns.
PS2 - Desculpaí, Tadeu. Dureza esses blogs, hein?
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