... Banho, por escolha de melhor palavra! Porque, em nome das regras de boa educação, é a de melhor uso como reação à decisão dos generais brasileiros de investirem contra a decisão do governo de discutir a responsabilidade de quem, a soldo da ditadura, torturou, estuprou, violentou e assassinou cidadãos brasileiros, que enfrentavam com armas - ou não, o regime arbitrário que governou o Brasil de 1964-84.
Num oportunismo auto-ofensivo, generais aposentados, reunidos no Clube Militar do Rio de Janeiro, decidiram mover exércitos de papel contra a iniciativa do Ministro Tarso Genro de buscar a punição de alguns tarados, a maioria civis, que prestaram-se ao papel de torturadores e de coveiros dos opositores ao regime instalado a partir de 64. Reclamam os seniores insurgentes que a esquerda cometeu crimes tão graves e da parcialidade do atual governo em não reconhecê-los.
A grande arma desses suspeitos defensores da democracia é um artigo de um jornal latino-americano, que denuncia a inusual simpatia de algumas lideranças políticas brasileiras, autoridades no govenro Lula, pelas combalidas Forças Armadas Revolucionárias Colombianas, as FARC. Com base no publicado, o Clube Militar irá solicitar uma investigação que esclareça se as tais autoridades citadas na reportagem como simpáticas a causa dos marginais das FARC, ultrapassaram limites legais.
Compreendo, analisando os fatos suficientemente esclarecedores por si, que os autores de crimes deverão pagar por eles - duela a quem duela. Ou seja, quer seus praticantes alinhem-se à direita, quer à esquerda política. Especificamente quanto a esta, tratando da opção pela luta armada, é injustificável covardia estabelecer como alvo a população civil, registre-se. Nesse sentido, até onde se sabe, não aconteceram ações dos que pegaram em armas contra o golpe de 64, que tivessem como alvo militar a população civil. Ao contrário do que comprovam o atentado no Rio Centro e o caso Parasar, em que sobram digitais militares nos planos e execução desses episódios.
Cabe salientar que existem hoje testemunhos suficientes, publicados inclusive, que esclarecem que os líderes golpistas não só tinham conhecimento de torturas, como decidiram pela eliminação física de seus oponentes como parte da estratégia de consolidarem hegemonia política. Ora, se isto não constitui crime, então o crime não existe.
Num oportunismo auto-ofensivo, generais aposentados, reunidos no Clube Militar do Rio de Janeiro, decidiram mover exércitos de papel contra a iniciativa do Ministro Tarso Genro de buscar a punição de alguns tarados, a maioria civis, que prestaram-se ao papel de torturadores e de coveiros dos opositores ao regime instalado a partir de 64. Reclamam os seniores insurgentes que a esquerda cometeu crimes tão graves e da parcialidade do atual governo em não reconhecê-los.
A grande arma desses suspeitos defensores da democracia é um artigo de um jornal latino-americano, que denuncia a inusual simpatia de algumas lideranças políticas brasileiras, autoridades no govenro Lula, pelas combalidas Forças Armadas Revolucionárias Colombianas, as FARC. Com base no publicado, o Clube Militar irá solicitar uma investigação que esclareça se as tais autoridades citadas na reportagem como simpáticas a causa dos marginais das FARC, ultrapassaram limites legais.
Compreendo, analisando os fatos suficientemente esclarecedores por si, que os autores de crimes deverão pagar por eles - duela a quem duela. Ou seja, quer seus praticantes alinhem-se à direita, quer à esquerda política. Especificamente quanto a esta, tratando da opção pela luta armada, é injustificável covardia estabelecer como alvo a população civil, registre-se. Nesse sentido, até onde se sabe, não aconteceram ações dos que pegaram em armas contra o golpe de 64, que tivessem como alvo militar a população civil. Ao contrário do que comprovam o atentado no Rio Centro e o caso Parasar, em que sobram digitais militares nos planos e execução desses episódios.
Cabe salientar que existem hoje testemunhos suficientes, publicados inclusive, que esclarecem que os líderes golpistas não só tinham conhecimento de torturas, como decidiram pela eliminação física de seus oponentes como parte da estratégia de consolidarem hegemonia política. Ora, se isto não constitui crime, então o crime não existe.
Um comentário:
Oliver,
O argumento de que a esquerda teria cometido crimes tão graves quanto os de tortura de subversivos durante a ditadura militar e de que o atual governo é parcial em não reconhecê-los lembra a estratégia usada pelo advogado Jacques Vergés para defender ditadores sanguinários.
Reconforta-me acreditar que as Forças Armadas, como instituição, não apóia estes generais de pijama.
Abs.
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