Uma das cenas antológicas da obra de Nelson Rodrigues é quando Bonitinha narra o estupro que simula, exclamando em êxtase o nome daquele que, ao violenta-la, satisfazia-lhe a pulsão inconfessavel: Cadelão... Cadelão... Repetia Bonitinha ao noivo passivo, que preferia fazer da compreensão pragmática um encontro de amoralidades, para que ambos garantirssem seus interesses particularíssimos.
Ocorre-me a comparação quando analizo o comportamento da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo, ao silenciarem sobre a ofensiva diplomática, capitaneada pelo Brasil, para por termo na anarquia que levaria ao colapso do governo de Evo Morales, na Bolivia. As Bonitinhas das letras jornalísticas chegam ao descaramento de noticiar cada fala dos presidentes do Uruguai, Chile, Equador, Venezuela (até do alvo preferencial Chaves!), do Paraguai e praticamente nada, absolutamente nada, quanto ao papel da diplomacia brasileira e as intervenções do presidente Lula na cúpula Unasul. No máximo, dão o crédito dele ser o primeiro a deixar a reunião, fazendo um contraponto infantil de destacar o fortalecimento de Hugo Chávez na solução da crise!
Até onde os Frias, e sabe lá quem no Estadão, se rebaixarão ninguém sabe. Mas, pelo estilo jornalao dependente local o cenario quatrocentao promete. Certamente ignoram aquele ditado nortista, sapientíssamente português, que ensina aos doidivanos que assim procedem: quem muito se abaixa, o fundo expõe ao riso e a reprovacao alheia.
Ocorre-me a comparação quando analizo o comportamento da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo, ao silenciarem sobre a ofensiva diplomática, capitaneada pelo Brasil, para por termo na anarquia que levaria ao colapso do governo de Evo Morales, na Bolivia. As Bonitinhas das letras jornalísticas chegam ao descaramento de noticiar cada fala dos presidentes do Uruguai, Chile, Equador, Venezuela (até do alvo preferencial Chaves!), do Paraguai e praticamente nada, absolutamente nada, quanto ao papel da diplomacia brasileira e as intervenções do presidente Lula na cúpula Unasul. No máximo, dão o crédito dele ser o primeiro a deixar a reunião, fazendo um contraponto infantil de destacar o fortalecimento de Hugo Chávez na solução da crise!
Até onde os Frias, e sabe lá quem no Estadão, se rebaixarão ninguém sabe. Mas, pelo estilo jornalao dependente local o cenario quatrocentao promete. Certamente ignoram aquele ditado nortista, sapientíssamente português, que ensina aos doidivanos que assim procedem: quem muito se abaixa, o fundo expõe ao riso e a reprovacao alheia.
2 comentários:
É de se pensar.
Se algum palhaço se arvorar (e sempre aparece quem se arvore) a bradar:
"Ordinários"! MARCHEM!
Eles são capazes de juntar fileiras rapidamente.
Tudo em favor da mesma elite que defendem e que parece sustentá-los.
Aquela quatrocentona então!
Huuummm!
Oliver, levei dois posts seu sobre o assunto. Estou agrupando informações América Latina. Gosto de seu olhar no caso.
Beijos.
Ah, coloquei uma entrevista-aula do Observatório da Imprensa tb. Não sei, mas acho que você não concordará com algumas colocações do professor que fala sobre o assunto.
Ah(2), estou fazendo pesquisa sobre o assunto tb.
Beijinhos.
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