Na mitologia grega, o titã Epimeteu foi escolhido por Zeus para desencadear uma vingança contra seu irmão, Prometeu, por ter este furtado o fogo dos deuses e tê-lo entregado aos homens. Epimeteu casou-se com Pandora, a quem Zeus deu uma caixa fechada de presente de casamento, advertindo-a de que não abrisse o objeto de modo algum. Porém, Pandora, que era quase perfeita, tinha um único defeito: a curiosidade. Remoída pela vontade de conhecer o conteúdo da dita caixa, Pandora abriu-a, deixando escapar todas as mazelas do mundo. No fundo, escondida, ficou somente a Esperança.
O mito de Epimeteu é atualíssimo. A começar pelo nome e pela personalidade do personagem: Epimeteu significa "aquele que pensa depois de agir". Como seu nome indica, Epimeteu só pensava nas conseqüências de seus atos após tê-los cometido.
Na política, temos vários Epimeteus. A maior representante desta categoria de pessoas públicas, sem dúvida nenhuma, é Marta Suplicy. Com méritos, ela galgou o posto ao mandar os passageiros do caos aéreo de dois anos atrás "relaxarem e gozarem", na espera pelos intermináveis atrasos dos vôos brasileiros. Agora, com denodo, faz por merecer a manutenção do bastão.
Quer saber o porquê? Leia o ótimo texto do jornalista Paulo Bemerguy, da edição do Espaço Aberto de hoje.
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