Aos invejosos de plantão: a Taberna São Jorge, ou Bar da Valda para os íntimos, segue absoluta na condição de melhor boteco de Belém.
Ontem, cheguei por lá às 9 horas. De longe, ouvia-se um piano tocando. Uma escuridão na entrada dava ares estranhos ao bar. Quando entrei, qual minha surpresa? O pianista Paulo José Campos de Melo tocava diante de uma grande tela que exibia O Garoto, de Charles Chaplin, tal qual os antigos músicos sonoplastas do cinema mudo.
Paulo José deu um show - costumeiro, para quem já o havia visto antes em concertos. O clima do filme era magistralmente seguido pelas músicas que tocava sem parar. O filme, por sua vez, dispensa comentários: lindo, emocionante, engraçado; simplesmente sensacional.
Para quem esperava somente tomar uns gorós e comer uns bons bolinhos de arroz, a noite superou (e muito) a expectativa.
A iniciativa se repetirá todas as quartas-feiras. Segundo a Valda, na próxima semana o filme exibido será O Gabinete do Dr. Caligari ou Nosferatu. Concorrência, tremei!
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Em tempo: isso não é jabá: não ganho nada pela propaganda.
4 comentários:
Prazer em conhecer pessoalmente. Quanto à noite, ótima. Pensei que estaria lotado. Depois dizem que nada acontece. Talvez o jogo do Brasil. Não perco mais tempo com isso. Tomara que lote nas próximas noites.
Abs
Edyr
A idéia pareceu-me elegante. Contudo, observo que alcançar o equilíbrio entre a imortal obra de Chaplin e o pianista virtuoso, sem que este soe excessivo em sonora disputa com a película muda, é missão para poucos. Paulo José Campos de Melo é um deles.
Edyr, o prazer foi todo meu. Justamente ontem, parece que o time do Dunga resolveu acordar; mas sou mais o Paulo José e o Chaplin que o firulento Robinho e companhia.
Tomara lote mesmo.
Itajaí, tenho certeza que tu irias gostar muito da noite. Paulo José deu um show.
Abração.
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