O flagrante registrado pela câmera do iPhone, mostra um carroceiro levando suposta "sucata" em direção às entranhas do bairro do Guamá.

Mas, se observarmos na imagem ampliada, veremos que entre outras coisas, ele leva um poste inteiro contendo placa de sinalização de logradouro público. Em uma das placas que constituem o poste, pode-se ler claramente: Avenida Alcindo Cacela.

O poste encontra-se visivelmente danificado, com sua haste de sustentação deformada.
Mesmo assim, descontando-se inclusive os óbvios parcos recursos do cidadão que leva a carga, não seria este, mais um dos pequenos furtos do bem público?
Não teria ele, alguns péssimos exemplos vindos "de cima", que justificassem sua decisão de levar para casa o poste?
Um comentário:
Bom dia, Carlos;
desde a publicação do post, quero palpitar aqui, mas vou deixando pra depois. Bem, agora é o "depois"...rsrsrs..
A foto e seu texto emolduram o que é nossa cidade hoje: a apropriação privada do bem público. E isso vale para o carroceiro, para as empreendedoras, para as revendedoras de veículos, para os bares, churrascarias e para o cidadão comum que não se peja de fazer da calçada em frente a sua casa, a "sua calçada". Amplia a porta da sua garagem para meio metro do passeio público, para que o seu carro fique protegido. Assim fazem os edifícos, os condomínios.
Perdemos a noção de público e do privado, certamente com o exemplo e disseminação desta postura por parte da turma do andar de cima, que é um péssimo exemplo. Incluindo nossos governantes.
Como Santo Ambrósio continua em gozo de licença prêmio e como o Duciomar foi reeleito, quem sabe Santo Expedito?
Abração.
Postar um comentário