quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Arrasou total



Não falei?
O novo netbook da Sony é simplesmente uma beleza.



Não fique parado aí. Clique aqui e saiba mais detalhes.
E o "precinho"? Segurem-se!
A partir de 900 dólares!
Não falei?
Isso nunca foi e nunca será um netbook. É tão somente uma bela distorsão do conceito original de um netbook.
Mas bela, tenho dito.
Agora, tire suas próprias conclusões. Primeiro clique aqui e veja este precinho (penúltima geração, ainda disponível no Brasil).
Viu? Agora clique neste outro link e considere também (última geração, já disponível no Brasil).
Reparou? Por muito pouco a mais, você entra no reino dos céus.
Com todo o respeito a Steve Balmer (tanto o verdadeiro quanto o "fake").

12 comentários:

JOSE MARIA disse...

Meu caro Carlos Barretto.

Tens inteira razão.
Para ser netbook de verdade teria que custar, digamos, cem dólares.
Regateando, duzentos.
Acho até que se fosse para ganhar mais na escala, daria para reduzir o custo.
Mas o baixo custo dos netbooks ficou só na promessa marqueteira.
Por enquanto, estou passando.
Em outros tempos paguei 2.500 dólares para ser o primeiro advogado sindical a ter um laptop Toshiba (que teve seus dias de glória me ajudando a assessorar o Relator da nossa Constituinte Estadual, Zeno Veloso, que só escrevia à mão). Hoje não me disponho a tanto.
Quando o Vaio custar quatrocentos dólares compro o meu.

Carlos Barretto  disse...

Por 2500 dólares eu compraria um Macbook Pro, caríssimo Alencar.
A faixa de preço (apenas se considerarmos PREÇO), na qual me baseio para aceitar uma máquina como netbook, é em torno de 500 dólares.
900 dólares é um preço e tanto para um "netbook". Mas vc sabe, né? Estas artimanhas do marketing.
A Sony então, nem se fala. Está distribuindo "press releases" onde diz que o seu novo produto, é um "premium netbook".
Ahahahahahahahahahahah!
(Muitos risos).
Estão dizendo que ele "é o mais fino do mundo", entre outras coisinhas para justificar seu preço "a partir" de 900 dólares.
Sinceramente, penso o seguinte: a Apple cobra caro em alguns produtos, mas vende ótimo hardware e software dentro de suas máquinas com belo design.
Enquanto outros, vendem hardware questionável, software claudicante (que literalmente arrasta-se nestas máquinas), às vezes em bom design, com preços mais baixos.
Ou, como no caso da mocinha que agora surge no mercado, ótimo design, hardware de netbook (não pode ser dos melhores), software claudicante e preço inacreditável.
Rssss...
É Sony isso!
Mas há quem goste. E eu respeito.

Carlos Barretto  disse...

Só um detalhe. Vamos fazer uma experiência?
Calcule o tempo de inicialização de seu portátil ou desktop, desde o momento de clicar no botão de ligar, digitar rapidamente a senha e finalizar o carregamento de todo o sistema operacional.
Mas diga antes se é XP ou Vista. Acredite. Isto faz muita diferença.
Ao final, poste aqui seu resultado. Prometo que publico o tempo de meu boot com o Macbook plenamente operacional.

Abs

Anônimo disse...

... tipo assim, o problema mesmo está no recheio (leia-se rWindows).

Curioso é que os fabricantes de hardware começam a se debater angustiadamente com o desejo de se diferenciar da concorrência. Ocorre que o grande nivelador (para baixo) passou a ser o sistema da Microsoft. Em outros tempos a gigante conseguiu nos vender a idéia de que seria necessário um sistema operacional único para garantir compatibilidade e interoperabilidade.

Compramos esse argumento como verdadeiro e acabamos aprisionados pelo monopólio do Microsoft Windows.

Para garantir que uma máquina possa conversar com a outra basta que sejam adotados padões, de preferência abertos. Duvidam? Então vejamos o caso da Internet com seu protocolo de comunicação universal (tudo conversa com tudo, do celular ao computador de grande porte), o POSIX no mundo UNIX, a linguagem de bancos de dados SQL, ou os recentes formatos de armazenamento de documentos abertos com PDF e ODF!

Hoje os fabricantes de hardware encontram-se em uma sinuca de bico. Desejam lançar produtos revolucionários mas estão limitados pelo sistema operacional da gigante. A exceção a regra é a Apple que possui um sistema operacional próprio (um não, dois - Mac e iPhone), baseado em uma arquitetura superior (o UNIX) e por isso também consegue beber da fonte do grande celeiro de inovações do software no momento, que atende pelo nome de software de fonte aberta ou open source.

Vida longa à Microsoft?

Quem já usou um Mac ou (se você é um usuário experiente) Linux no PC sabe muito bem do que estou falando.

Carlos Barretto  disse...

"tipo assim" é muito engraçado, Antonio.
Ah! Nós.
Os "fanáticos"!
Rsssss

Anônimo disse...

"Prometo que publico o tempo de meu boot com o Macbook plenamente operacional."

E é bom ficar por aí. Se dissermos que entre clicar o botão de desligar, na caixa de diálogo de confirmação, e estar com a máquina completamente desligada não se passam mais do que míseros 3 segundos, podem até nos chamar de mentirosos. :-)

Eu me divirto!

Carlos Barretto  disse...

Ahahahahah!
Mas considere que marcar o tempo de desligamento, seria uma maldade, não é Antonio.
Isso, naqueles que "conseguem" desligar.
Rssssss

Val-André Mutran  disse...

Carlos.
Acabo de chegar em BSB e vou amanhã ver essa belezura na loja própria da Sony no Parking Shopping.

Ah vou.

Volto depois para fuxicar o preço.

Carlos Barretto  disse...

Acho que vc ainda não vai encontrá-lo por lá, Val-André. Foi lançado hoje na Consumer Electronics Show (CES 2009), em Las Vegas.
Só estará disponível talvez no segundo trimestre de 2009 no Brasil.
Mas se vc achar um exemplar por lá e conseguir fuçar o preço em reais, vai ser um furo!

Abs

Anônimo disse...

Sobre CES 2009, dois produtos apresentados merecem realmente atenção:

1- o Pal Pre;
2- as telas OLED ultra finas (praticamente da espessura de um papel) e flexíveis. O potencial e aplicabilidade dessa tecnologia ainda é inimaginável em sua escala total (leia-se inclusive tocadores de mídia portáteis e netbooks avançados).

JOSE MARIA disse...

Meu caro Carlos Barreto.

Veja esta notícia da Reuters sobre nebooks.
Netbooks assumem posição central na CES

Os netbooks foram assunto de todos durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas, se expandindo como uma categoria de pequenos laptops que está reescrevendo as regras para o setor de computadores agora em crise.

Embora quase todos os fabricantes de computadores mostraram um novo netbook na feira de quatro dias encerrada domingo, ao que parece não havia acordo entre as empresas sobre as regras que definem esse segmento de notebooks pequenos e ultraportáteis.

Alguns netbooks são computadores enxutos, otimizados para o uso da Internet e com preços acessíveis da ordem de 300 a 400 dólares. Mas outros são mais sofisticados, como o modelo com tela de oito polegadas e preço de 900 dólares lançado pela Sony, equipado com todos os recursos de notebooks maiores.

Ainda é cedo nesse mercado --os netbooks só decolaram no ano passado-- e por isso não se pode dizer qual será o lugar definitivo do netbook no universo dos computadores pessoais.

Caso os netbooks sejam, como muitas empresas esperam, um produto adicional aos laptops ou computadores de mesa tradicionais, elas terão descoberto uma nova fonte de vendas.

Mas se os netbooks forem substitutos dos laptops, poderiam prejudicar substancialmente o mercado de notebooks, já que pressionariam as margens de lucro dos fabricantes de computadores.

J. P. Gownder, analista da Forrester, define os netbooks como "um terceiro fator no mercado de computadores ao consumidores, além dos laptops e computadores de mesa" e afirma em relatório de pesquisa que as empresas deveriam enfatizá-los como produto complementar.

Phil McKinney, vice-presidente de tecnologia do grupo de sistemas pessoais da Hewlett-Packard, disse que a empresa continua a ver os netbooks como segundos computadores. "Nós vemos os minis como um produto entre categorias," ele disse.

O que é certo é que os netbooks representam um dos poucos pontos favoráveis para fabricantes de computadores que estão sendo punidos pela redução nos gastos com tecnologia da informação e pela queda na demanda de consumo causada pela crise econômica mundial.

Fonte: Reuters
12/01/2009

PS: Gostei da foto dos companheiros em defesa da Santa Casa. Quem tem boas lembranças desses jovens é Roberto Santos, o corajoso Presidente do Tribunal Regional do Trabalho que penhorou a Santa Casa e colocou uma junta para administrá-la. Um deles, magrinho, ficou amigo da família: Tião Viana.

Carlos Barretto  disse...

Pois é, caro Alencar (permita-me tratá-lo assim).
Esta "pasmaceira" da indústria quanto aos netbooks, é exatamente o ponto em que o Antonio tocou em seu comentário sobre o assunto. E isto, pode ser creditado em parte ao lançamento do Windows Vista, que subitamente, exigiu hardware pesado para funcionar razoavelmente.
O primeiro modelo de netbook (ASUS EeePC) foi lançado com 2 opções: LINUX / Windows XP!
Justamente por que o Vista se arrastava e de fato, ainda se arrasta em configurações dos notebooks tradicionais.
Tudo isso, em minha humilde opinião, fala a favor do Macbook.
Fato que é comprovado pelo aumento do marketshare da Apple em 2008.
Enfim, nesta área, nada é mesmo definitivo. É uma delícia acompanhar a dança das cadeiras.
Aliás, a HP é uma das que também não pode falar de netbook. Seus HPs 2133 e Minis, estão praticando preços estratosféricos também.
Vamos então acompanhar o movimento deste mercado.

Quanto a foto, ela é realmente curiosa. Roberto Santos de fato, além de um homem de coragem, é de uma cultura admirável. Uma seriedade à toda prova. Conheço toda a família. Fui amigo de sangue de todos os menores.
E o Tião, ao menos na época, era um boa praça de primeira.
Nunca mais tive contato com ele. Mas tenho certeza, que jamais esqueceremos aqueles dias.

Abs