Eles disputam um concurso nacional dos mais concorridos. Aprovados fazem jus a bons salários que podem alcançar até R$8 mil reais mensais líquidos, se não estiverem exercendo cargos de confiança. São os gestores de planejamento e orçamento, carreira criada para ser a elite do fundionalismo público federal.
Infelizmente o concurso público os seleciona apenas com base na ponderação de acertos e erros, e não considera a exigência de exame que avalie a maturidade dos aprovados.
Prova dessa necessidade está estampada na lidíssima Coluna Painel da Folha de São Paulo:
Criatividade 1. Técnicos do Ministério do Planejamento se assustaram com o jornalzinho produzido por uma das turmas de novos funcionários públicos que fazem curso de especialização. Não com o conteúdo, mas com o título do informe: Gestapo.
Criatividade 2. Os autores argumentam que o nome da polícia política do regime nazista foi usado porque reúne as iniciais das carreiras: Gest, de gestor público, e APO de assessoria de planejamento e orçamento.
Infelizmente o concurso público os seleciona apenas com base na ponderação de acertos e erros, e não considera a exigência de exame que avalie a maturidade dos aprovados.
Prova dessa necessidade está estampada na lidíssima Coluna Painel da Folha de São Paulo:
Criatividade 1. Técnicos do Ministério do Planejamento se assustaram com o jornalzinho produzido por uma das turmas de novos funcionários públicos que fazem curso de especialização. Não com o conteúdo, mas com o título do informe: Gestapo.
Criatividade 2. Os autores argumentam que o nome da polícia política do regime nazista foi usado porque reúne as iniciais das carreiras: Gest, de gestor público, e APO de assessoria de planejamento e orçamento.
11 comentários:
É uma ofensa grave. Talvez fruto de calo mental dessa turma.
Sem dúvida, Val-André. Mas, infelizmente, não temos na mídia notícia sobre quais providências foram tomadas pelo empregador.
rsrs...acontece até nas "melhores famílias de Londres".
http://quintaemenda.blogspot.com/2008/05/propaganda-animal.html
O nome do jornal foi escolhido apenas por compor os nomes das carreiras. Os alunos conhecem o significado do nome Gestapo, mas o uso dele não significa uma aprovação das idéias vinculadas. O politicamente correto está virando uma imposição tão severa quanto a censura já o foi. O turma não teve intenção de politizar o assunto, basta verificar a proposta do jornal, voltado para os próprios alunos e seu dia-a-dia no curso. Assim será possível, aos srs. que antes de julgarem a intenção, verificarem que as siglas escolhidas não tiveram nenhuma motivação maligna, malvada ou de apologia a qualquer idéia que não seja a junção dos nomes dos cargos de Getores e APOs.
Anônimo,
Tenho certeza de que não houve segunda nem terceiras intenções. Politicamente correto é ter apenas o bom senso de não dar nome de organização criminosa a um veículo de comunicação para uso de funcionários públicos brasileiros.
Obrigado pela visita e contribuição.
Gente de dentro da notícia veio aqui comentar, é? Interessante. E deu uma explicação bem infantil, que me fez lembrar de uma época em que minha prima, agora com 18 anos, identificou o seu perfil no Orkut com uma folha de maconha. Ela não conseguia entender por que nossas reações foram tão intensas. Do mesmo modo, os inocentes e bem intencionados servidores federais, que têm uma explicação intrincada, porém fofa, para o nome do seu jornalzinho. E ficam melindrados porque se sentem censurados!
A palavra "censura" é uma bênção para as pessoas que não dispõem melhores argumentos para se justificar.
Suponhamos que eu quisesse escrever um artigo, um livro ou sei lá o que sobre os gestores públicos e batizasse o meu material de "Os vagabundos". Eles ficariam ofendidos, com certeza. Talvez quisessem me processar. Aí eu poderia explicar que um tio meu, bonachão, tinha a mania de chamar carinhosamente os sobrinhos de "vagabundos" quando queria estimulá-los a estudar ou a fazer coisas grandiosas. E que ao escrever o meu texto, eu pensava no titio e não tinha a menor intenção de melindrar ninguém. Poderia considerar-me censurado.
Presumo que minha explicação seria considerada ridícula. E seria. Sem dúvida, completamente ridícula. Afinal, ninguém tem a obrigação de conhecer os hábitos do meu hipotético tio, nem os raciocínios cretinos dos criativos servidores.
(Voltei a ficar puto)
Ô anônimo de merda, dar o nome da Gestapo para um jornal nunca vai ser somente a "junção dos nomes dos cargos de Getores e APOs."
Se a tua avó tivesse sido fritada com gás, numa daquelas "casa do inferno" nazista, você teria outra visão.
Aliás, se tua avó tivesse passado por lá, tu nem estavas aqui!
É.
Também não engoli a explicação.
É "ingênua" demais. Primária demais.
Muito demais!
kkkk, e ainda tem gente que "mede" a inteligencia das pessoas com base em concursos ou por ter passado em faculdades federais...
kkkkk
Não explica, p. ex., por que eles dividiram a palavra exatamente no "t". O jornal podia se chamar GAPO. Ou GEAPO, ou GESTORAPO ou QUEPARIUAPO. Mas por que especificamente GESTAPO?
Simples: porque os inocentes sabiam muito bem o que estavam fazendo.
QUEPARIUAPO!!!
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
(rindo pra carilho)
rsrsrsrsrsrsrsrs
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