quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Saúde caótica

Como em todos os anos da gestão desgraçada do atual prefeito de Belém, o não atendimento aos que precisaram dos Prontos-Socorros Municipais durante o Carnaval foi destaque na mídia: os jornais, a TV e os blogs noticiaram a falta de médicos, de leitos, de material.

Como todos os anos, ficarão as desculpas vazias, ou a simples falta delas. As vidas perdidas, ninguém indenizará. A dor dos parentes, idem. Ano que vem ocorrerá o mesmo.

Alguém precisa gritar nos ouvidos deste espírito de porco que prover atendimento aos cidadãos que não podem pagar um plano de saúde não é favor. Favor foi ter-lhe dado, a si e à súcia que o rodeia, mais quatro anos de mandato.

3 comentários:

Anônimo disse...

Assim como não é favor retribuir os votos com políticas públicas efetivas, também não fazem favor os juízes, promotores e procuradores ao agir de acordo com os rigores da lei para punir a omissão do Executivo, posto que pagos pelo dinheiro público e deveriam servir ao público. Mas quem faz isso? Se a situação perdura é porque a omissão vem em cadeia.

Francisco Rocha Junior disse...

Você está coberto de razão, das 10:56. É por contar com a permissividade destas autoridades que Duciomar Costa e quejandos fazem tanto sucesso eleitoral.

Scylla Lage Neto disse...

Francisco, na banda privada da saúde (entenda-se UNIMED), o carnaval registrou unidades de urgência superlotadas e usuários insatisfeitos com a qualidade do atendimento, aqui em Belém.
Parece que o caos, público ou privado, vai crescendo na área da saúde, ano a ano, guardando as respectivas dimensões entre as "bandas".
Um abraço.