quinta-feira, 26 de março de 2009

Crise?

Quando assumiu o governo do Estado, uma das primeiras providências da governadora Ana Júlia foi antecipar o pagamento dos servidores públicos. Se na era tucana as datas em que a mixaria caía nas contas era de 30 a 5, na época petista a data limite de pagamento passou a ser o último dia útil de cada mês. Disseram que era porque o servidor merecia receber sua remuneração ainda no mês trabalhado, e não depois. Tudo muito justo.

Este mês de março, porém, a coisa saiu um pouco dos trilhos. Inicialmente, o pagamento dos servidores foi anunciado para começar no dia 25, indo até 30/03. Os chamados Grupos I e II, que abrangem a maioria dos órgãos do Estado (AGE, Casa Civil, Casa Militar, CGE, Defensoria, Gabinete da Vice-Governadoria, NAF, NGPR, PGE, SEAD, SECOM, SEFA, SEGOV, SEPAQ, SEPE, SEPOF, SAGRI, SECULT, SEDECT, SEDES, SEDURB, SEEL, SEICOM, SEIR, SEJUDH, SEMA, SEOP, SESPA, SETER e SETRAN), tiveram suas datas de pagamento inicialmente anunciadas postergadas, de 27 para 31 de março. Os servidores do Grupo III e da Administração Indireta, pela primeira vez no governo Ana Júlia, receberão já no mês seguinte ao do mês trabalhado.

Oxalá a profecia do CJK, reverberada na época aqui no Flanar, não esteja se cumprindo.

2 comentários:

Anônimo disse...

O secretário da Fazenda do Pará, José Raimundo Barreto Trindade informou hoje que o Estado não tem necessidade de realizar quaisquer operações de crédito para reforço de caixa com vistas a honrar as obrigações convencionais como o pagamento de funcionalismo e a manutenção da administração, sendo isso, inclusive, vetado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo adotou medidas anti-cíclicas para combater os reflexos da crise e considera importante manter os investimentos e a rotatividade econômica. Os empréstimos que estão sendo feitos são para garantir obras, como o anel viário da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral, que estabelecerá novas condições de trafegabilidade naquelas vias.
Esclareceu ainda que o Fundo de Participação do Estado (FPE), a principal transferência constitucional, apresentou declínio de aproximadamente 10% e o maior repasse mensal passou do dia 20 para o dia 30 de cada mês.

Esta mudança na data de transferência dos valores do FPE obrigou o Estado a mudar o calendário de pagamento do funcionalismo. “As contas do Estado estão todas em ordem e, mais do que isso, vamos garantir todos os investimentos e o pagamento normal do funcionalismo. A inversão de datas para os maiores repasses, porém, nos colocou a necessidade de rever datas para o pagamento. Na medida em que se normalize a situação voltaremos ao pagamento dentro do próprio mês”, afirmou ele.


Assessoria de Imprensa/ Sefa

Francisco Rocha Junior disse...

Agradeço a informação à assessoria de imprensa da SEFA. O comentário vai virar postagem amanhã.