Do blog do CJK, edição de ontem:
Bofete no Taiacú do Mainardi
O Sr. Diogo Mainardi, em sua coluna da Revista Veja, edição de 04/03/09, resolveu se abespinhar com o Altamiro Borges, jornalista e membro do Comitê Central do PcdoB, que lhe dirigiu umas críticas bem justas em seu excelente blog.
Bancando o menino mimado, em resposta bem de quinta série de colégio, resolveu fazer gracejos com o prenome do jornalista (Altamiro), e resolveu envolver o Estado do Pará no chiste, utilizando vários dos topônimos que designam as nossas cidades, como Bujarú, Oriximiná e Parauapebas, como forma de agressão ao seu crítico.
Como se em São Paulo não existissem Agudos, Araraquara, Angatuba, Barueri, Bofete, Cabreuva, Caconde, Carapicuiba, Caraguatatuba, Cubatão, Descalvado, Embu-Guaçú, Guararema, Itaquaquecetuda, Itapecerica, Jaboticabal, Mococa, Piacatú, Pindamonhangaga, Saltinho, Taiacú, Tapiratiba, Urânia, e, last, but not least, Zacarias, entre outras esquisitices.
É o conhecido preconceito dos sulistas com relação a nós. Até quando mostra sua falta de respeito com relação aos blogs, ele expressa qual é o juízo que faz do Pará. Leiam só:
"A internet é como uma cidadezinha no interior do Pará, assolada por parasitas que proliferam nessas zonas insalubres do Terceiro Mundo. Quer um conselho? Cuidado com a água parada. Quer outro conselho? Use botas de borracha".
Não é que pensa o grande amigo deste colunista da Veja, o Dr. Daniel Dantas, que pode ser tudo, menos idiota, ao investir centenas de milhões de reais em nosso Estado nos últimos anos.
Para definir o caráter do Sr. Mainardi, o que eu sempre ouço em São Paulo é que ele é o "último dos imbecis", que tem poder e influência apenas por conta de sua coluna, e não pelo seu próprio valor profissional ou conteúdo intelectual. Ou seja, aquele "box" da Veja é que tem a "força", tanto faz quem o ocupe. E ele é dócil aos interesses da empresa, então vai ficando, enquanto for útil.
É bom que se atente que quando se monta uma casa, além da sala de estar, com amplos e confortáveis sofás, a sala de jantar, com belas louças e pratarias, a cozinha, com os eletrodomésticos de último tipo, o quarto de dormir, com uma cama confortável e edredons macios, ao lado de tudo isso, também se equipam os banheiros. Toda casa precisa de uma latrina, por mais desagradável que possa parecer. Pronto, o Mainardi, vulgo Cubatão, é a latrina da Veja e dos Civita.
Leiam a íntegra da resposta do Altamiro, aqui.
Nem os próprios colunistas de Veja levam a sério Diogo Mainardi e o hidrofóbico Reinaldo Azevedo. É sintomático que André Petry, ao despedir-se dos leitores em sua coluna desta semana - a última que escreveu para a revista -, cite como modelos de articulistas J. R. Guzzo e Roberto Pompeu de Toledo. Sobre as duas cabeças da Hidra de Lerna paulistana, nenhuma palavrinha de consolo sequer.
2 comentários:
Francisco, também sentei a piquiúba no crápula do Mainardi lá no meu blog.
Ora, ora, um abestalhado!
Isso mesmo, Lafa: um abestalhado. Bem dito.
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