Tem se comentado a frase do presidente Lula sobre a dar como causa para a atual crise econômica aqueles de cor branca e olhos azuis. Jornais da oposição de imediato assinalaram que a frase ao ser dita na presença do primeiro ministro britânico o teria constrangido, deixando-o na hora e desde então mudo como houvesse comido abiu. Eu diria que a metáfora foi adequada se a referenciarmos ao contexto de quem manda bala a partir de Wall Street, Hamburgo ou da city em Londres.
Ao dizê-la não quis referir o presidente à parcela de olhos azuis integrante dos 20 milhões de trabalhadores levada ao desemprego pela voracidade especulativa, na medida em que autoridades nacionais trombeteavam as virtudes do neoliberalismo em escala global e devoravam a carne das instituições públicas ao modo de Saturno a seus filhos. Sobraram assim as conseqüências do vício praticado na casa-grande, a ser repartido com latino-americanos, caribenhos, asiáticos e africanos, os desde sempre empobrecidos na periferia do capitalismo global. Esse é o nexo e a (des) necessária explicação da metáfora de Lula.
Ao dizê-la não quis referir o presidente à parcela de olhos azuis integrante dos 20 milhões de trabalhadores levada ao desemprego pela voracidade especulativa, na medida em que autoridades nacionais trombeteavam as virtudes do neoliberalismo em escala global e devoravam a carne das instituições públicas ao modo de Saturno a seus filhos. Sobraram assim as conseqüências do vício praticado na casa-grande, a ser repartido com latino-americanos, caribenhos, asiáticos e africanos, os desde sempre empobrecidos na periferia do capitalismo global. Esse é o nexo e a (des) necessária explicação da metáfora de Lula.
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