Esta é a imagem do auditório do hospital agora há pouco. Tinha gente em pé para assistir a palestra/treinamento feita pela infectologista Rita Medeiros.
A incomum audiência, reflete uma certa apreensão dos profissionais de saúde com mais esta doença emergente, aos pouquinhos, alçada à condição de pandemia pela OMS. E vem num momento em que a OMS faz um especial alerta para o risco de transmissão da doença nos hospitais.
Os profissionais, se preparam para a luta, adquirindo cada vez mais e mais informações. Ênfase especial está sendo feita aos profissionais que trabalham em ambientes fechados como UTIs , Isolamentos e Centros Cirúrgicos. Estes, além das rotinas universais de biossegurança, (lavagem das mãos, uso de capotes, gorros e luvas) devem utilizar máscaras especiais, conhecidas como N95, capazes de fornecer maior proteção, durante a maior exposição à doença.
Estas máscaras, também chamadas de "respiradores", possuem a desvantagem de serem muito desconfortáveis de utilizar. Mas devem ser utilizadas pelos profissionais que lidarem com doenças que se transmitem através de gotículas, em ambientes fechados. Dentre elas, é importante salientar, não está incluída apenas a gripe suína, mas também inúmeras outras, configurando o chamado ambiente de isolamento respiratório. A tuberculose é um exemplo de doença que exije o seu uso. E os profissionais do Barros Barreto já estão acostumados a utilizá-las nestas circunstâncias. Soma-se agora, mais uma situação em que elas estarão absolutamente indicadas.
Já em ambientes abertos, recomenda-se tão somente as máscaras cirúrgicas aplicadas tanto no paciente quanto nos seus assistentes como médicos, enfermeiras, maqueiros entre outros.
As informações acima, estão estritamente direcionadas aos profissionais de saúde. À população em geral, deve seguir as cautelas e precauções disponíveis no sítio do Ministério da Saúde.
3 comentários:
Oi Carlos,
Recebi este link de uma amiga e gostaria de sua opinião mais abalizada.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/lave-as-maos-nao-faz-mal/
Estou trabalhando na tradução de um dispositivo feito para o sistema francês de ensino público, onde casos dessa gripe já foram constatados em Paris.
Não gosto desse clima de pânico, mas o que pensar quando se é simplesmente leigo?
Você gostaria que eu lhe enviasse esse material que estou traduzindo?
Um forte abraço, Rz (ainda sem máscara...)
Oi RZ.
Realmente, lavar as mãos é algo importantíssimo neste caso. E por que não dizer, sempre foi em todos os momentos. Até por uma questão de elegância.
Quanto ao uso de máscaras, o post é direcionado aos profissionais de saúde que deverão utilizá-las, de acordo com recomendçãoes internacionais. E não há nada de ridículo nisso.
Quanto à população em geral, ainda não existe recomendação de uso generalizado. Principalmente em ambientes abertos. Já em ambientes fechados, não vejo razão para relaxar quanto a este ítem simples, que fornece proteção contra gotículas produzidas por espirros, potenciais propagadores da doença.
É e sempre foi assim que pegamos as gripes humanas, que sazonalmente nos acometemos.
Máscaras cirúrgicas são baratas e podem diminuir a propagação da doença.
É só o que poderia complementar.
Abs
Oi Carlos,
Muito obrigada pela resposta!
Vou já já ler o que você postou acima!
Abs cordial, Rz
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