terça-feira, 2 de junho de 2009

Especulações em meio ao mistério

Nestes momentos que se sucedem a grandes acidentes aéreos, enquanto as causas reais, calcadas em evidências inequívocas não surgem oficialmente, a mídia especializa-se em especulações das mais variadas origens. E nesta sanha, surgem aqui e ali alguns problemas.
Agora pela manhã, a bela apresentadora do Bom Dia Brasil denominou de Cumulus-límbicos, as nuvens densas normalmente envolvidas em tempestades com raios e trovões, que na verdade se chamam de Cumulus-nimbus ou cumulonimbus. Em seguida, até o Mais Você da exuberante Ana Maria Braga, envereda-se no cipoal das especulações, trazendo mais especialistas.

Mas a última, envolve o The New York Times, que foi buscar um especialista de uma empresa de consultoria em aviação de San Diego, Califórnia. Este especialista, já advoga uma teoria que enuncia que a própria avançada tecnologia embutida nos Airbus, poderia ser a causadora do acidente em meio à condições meteorológicas adversas.
Trata-se da tecnologia fly-by-wire disponível nos Airbus de fabricação francesa. Ela substituiria as tubulações hidráulicas (normalmente responsáveis pelos comandos de flaps), por cabeamento elétrico ligado a pequenos motores disponíveis nestas estruturas . Tudo isso, ligado a computadores de bordo e sensores. Estes sistemas, segundo o especialista, podem conduzir manobras de maneira automática, no intuito de prevenir acidentes. Mas segundo o especialista americano, podem existir alguns probleminhas.

Hans Weber, head of the Tecop aviation consulting firm in San Diego, offered a hypothesis about the episode, based on his knowledge of severe losses of altitude by two Qantas jets last year.

The new Airbus 330 was a “fly-by-wire” plane, in which signals to move the flaps are sent through electric wires to small motors in the wings rather than through cables or hydraulic tubing. Fly-by-wire systems can automatically conduct maneuvers to prevent an impending crash, but some Airbus jets will not allow a pilot to override the self-protection mechanism.

On both Qantas flights, the planes’ inertia sensors sent faulty information into the flight computers, making them take emergency measures to correct problems that did not exist, sending the planes into sudden dives.

If the inertia sensor told a computer that a plane was stalling, forcing it to drop the nose and dive to pick up airspeed, and there was simultaneously a severe downdraft in the storm turbulence, “that would be hard to recover from,” Mr. Weber said.

4 comentários:

Anônimo disse...

Carlos
Se tivesse sido um boeing , eles não teriam procurado "especialista" pra "derrubar" tecnologia concorrente , don't you think???
Um abraço
Tadeu

Carlos Barretto  disse...

Tin Tin, Tadeu.
Vc pegou na veia.
Rsssss

Lafayette disse...

Três verdades:

1- Avião não cai... é derrubado!

2- Raio não derruba avião!

3- E o Walter foi a nossa melhor voz!

http://www.youtube.com/watch?v=nv36zt0BQWk&feature=player_embedded

Renato disse...

Não afasto a hipótese de atoterrorista isolado. Um pouco depois da queda um avião da TAM em sentido contrário na mesma rota, viu algo que poderia ser fogo na agua.
Se ele estava na mesma rota, porque não sofreu ou relatou nada atmosférico?