Pitoresca a história do metalúrgico de Taubaté (SP) que quase perdeu mais de 5 milhões de reais na loteria. Tem lances novelescos, incluindo os meandros religiosos.
O homem aposta há 20 anos os mesmos números e desenvolveu uma idiossincrasia: guardar os bilhetes debaixo da imagem de N. Sra. Aparecida. No último dia 11 de março, ele diz ter conferido o bilhete, mas não se apercebeu de que fora contemplado. O bilhete premiado era o único que não estava no lugarzinho de costume, mas a esposa do vencedor apenas o removera numa faxina. O título que dava direito ao prêmio ainda estava lá, íntegro, após três meses. Fosse comigo, eu estava lascado.
E foi assim, depois de conferir o bilhete várias vezes, para acreditar, que o homem procurou a Caixa Econômica Federal duas horas antes de expirar o prazo para reclamar o prêmio. Não tivesse ele assistido ao jornal naquela manhã, estaria pobre até hoje e a grana iria para o Fundo de Investimento Estudantil do Governo Federal, o FIES, um destino nobre, se não desviado.
O metalúrgico de Taubaté agora deve adorar o apresentador do jornal...
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