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É impressionante que alguém com 88 anos entre no Museu do Holocausto em Washington - DC, armado com uma espingarda e troque tiros com os seguranças, assassinando um deles. A razão é que o acesso ao museu é vigiado eletronicamente e só autorizado após a passagem por raios X e detectores de metais. Esse museu da paz, em que o visitante ao entrar recebe uma nova "identidade", a de uma vítima dos nazistas alemães, é frequentado principalmente por jovens estudantes. Coube a mim a identidade de Max Gutmann, um romeno que sobreviveu a solução final e depois migrou para os EUA. Era um dia outonal quando lá estive e levado por minhas reflexões esqueci de fotografar a placa metálica, fixada próxima a entrada: pense sobre o que você viu. O supremacista racial James von Bruun participou da II Guerra e, ao protagonizar o inusitado atentado, provou que apesar da idade avançada continua um errado na vida.
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