Não pretendo que pareça revanchismo ou qualquer coisa assim, mas é impossível não dizer que a reportagem da Carta Capital desta semana sobre Marco Maciel foi light demais para com o personagem.
Muito além da honestidade de Maciel está sua atuação como sustentáculo de um dos períodos mais negros da história do país, como deputado da ARENA nos anos de chumbo e governador biônico de Pernambuco nomeado pela ditadura militar de 64/85.
Afinal, a honradez de um político não se faz somente com honestidade pessoal. Isto é uma obrigação, não um luxo.
3 comentários:
Honradez é atributo. Infelizmente cada vez mais raro, não só em políticos. Os anos de flexibilização circunstancial dos valores éticos, levados ao extremo nos governos neoliberais, nos mais diferentes níveis, fizeram, fazem e ainda farão muito mal à sociedade.
Itajaí,
Honradez é atributo, mas honestidade é (ou deveria ser) obrigação.
No mais, você tem plena razão.
Abraço.
Estás certíssimo.
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