Ainda que pelo mérito apoie o protesto, fiquei constrangido com os argumentos verbais utilizados por estudantes da Universidade de Brasília (UNB), quando protestaram contra o absurdo punitivo aplicado à estudante da Universidade Bandeirantes (Uniban), por ter vestido minissaia para frequentar as aulas.
Frente a tamanha indigência teórica dos argumentos, nas mal conformadas palavras de ordem resumidos, concluí com saudades de Rosa e sertão que importante é ter na memória Caminhando*; ou com ela haver caminhado, quando disputávamos no Pará um debate político de nível no ME - o movimento estudantil -, trinta anos atrás.
*Caminhando, tendência do movimento estudantil brasileiro articulada ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Frente a tamanha indigência teórica dos argumentos, nas mal conformadas palavras de ordem resumidos, concluí com saudades de Rosa e sertão que importante é ter na memória Caminhando*; ou com ela haver caminhado, quando disputávamos no Pará um debate político de nível no ME - o movimento estudantil -, trinta anos atrás.
*Caminhando, tendência do movimento estudantil brasileiro articulada ao Partido dos Trabalhadores (PT).
4 comentários:
Quando entrei na UFPA esse ano, no dia da orientação acadêmica, fomos recebidos por duas figuras do movimento estudantil paraense, uma da UAP e outra da UNE-PA. A primeira figura, limitadíssima, beirava o cômico, enquanto que a segunda tinha uma boa retórica. E só. (Vi uma possível governadora). E ouvi muito sobre o que era a UNE nos anos 70. Dá saudade, ouvir o que ela foi, mesmo sem ter vivido esses tempos.
Rsrsrsrs. Os anos 70 foram difíceis para o movimento estudantil no Pará, porque imobilizado pela repressão violenta da ditadura, que não estava para brincadeira depois que aniquilou a guerrilha urbana e do Araguaia, e usufruiu do milagre econômico que anestesiou a classe média brasileira.
A única exceção foi um fato particular, corriqueiro, ocorrido no Colégio Estadual Paes de Carvalho, o CEPC, em 1976, motivo de preocupação para o QG do Exército na Praça da Bandeira. Mas essa é uma outra conversa, e não de menor importância porque delineia como as relações de poder são articuladas no Pará.
Quanto a moça discurseira por você citada, acredite que mais importante que as pessoas é a idéia de propósito, de força e de transparência casadas, que permitam compreender e avaliar o quão próximo a flexa chegará ao alvo.
Sim!, o que eu quis dizer, e me expressei mal, é que ela me lembra alguém...
Então nada mais tenho a lhe dizer.
Obrigado pela visita.
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