Ocorre que estranhamente a MG não tem blogue e seu twitter não é atualizado desde 2009, o que a torna como figura pública e dona de um perfil fortemente opinativo a vítima perfeita para a marginalidade oculta na internete, que porcamente buscou imitar-lhe a dicção.
Não transcreverei aqui a molecagem atribuída a Marília Gabriela. Deixo contudo aos leitores do Flanar a manifestação do Observatório da Imprensa, publicada em março deste ano por Carlos Brickmann:
Toma que o Filho É Teu.
O papel aceita tudo, mas a telinha aceita muito mais. A última novidade em material falso distribuído pela internet é atribuída à grande Marília Gabriela: um texto pesadíssimo em que ela diz ter medo de Dilma Rousseff, a candidata do PT à Presidência da República. O texto não é de Gabi: consultada, ela reagiu com indignação. "De jeito nenhum! Que desfaçatez! Por favor, avisa que é mentira!"
É mentira, mas vai continuar circulando. As mentiras na internet não morrem: elas crescem, se espalham, saem de moda, quase desaparecem e acabam voltando, por mais absurdas que sejam, por menos verossimilhança que tenham. Alguém escreve um texto e, para dar-lhe força, assina com o nome de um autor conhecido. Luis Fernando Verissimo, por exemplo; ou Millôr Fernandes. O texto é mambembe, não tem graça nenhuma, o idioma sofre, mas está lá a assinatura que "dá credibilidade" às besteiras.
Desmentidos? Bobagem: há um manifesto supostamente assinado por Franklin Martins, ainda em sua época da Globo, em que critica uma lei (que não existe) e um parlamentar (que teria apresentado o projeto, mas que não o apresentou). Há um poema de Cleide Canton amplamente distribuído como se fosse da autoria de Ruy Barbosa.
A internet publica textos atribuídos a autores que não os escreveram, divulga lendas urbanas (se você acordar numa banheira com água gelada etc., etc.), espalha armadilhas para roubar dados (aqui estão nossas fotos no motel, clique aqui) e tem gente que acredita, embora nem tenha ido ao motel. (...)
Internet é território livre, onde ainda a lei não predomina. Cabe aos internautas, portanto, verificar se as coisas que estão vendo são dignas de crédito, ou se já foram desmentidas pelos fatos. Mas isso dá trabalho. Mais fácil é acreditar, indignar-se, repassar para tout le monde e son pére. E com os endereços aberto.
11 comentários:
É daí pra pior, Itajaí. Tenho recebido cada coisa que nem a Teoria da Conspiração saída da mente do mais fértil e imaginativo escritor de ficção iria conseguir produzir...
Essa campanha será o reino da baixaria na internet. O autor de tudo é conhecido (o "ex-Eduardo Graeff", como o batizou o Nassif). Esperemos a reação da Justiça, sempre tão cobrada pela mídia quando o acusado é o PT...
Marketing Viral!
Uma praga que deveria ser considerada crime de "lesa pátria", pois desvia o autêntico debate político para a reles baixaria de boteco.
Infelizmente, uma prática que não está afeita a moleques adolescentes, como se poderia pensar. Mas a adultos com curso superior e cérebro de mosquito. Que originam as "peças" ou as propagam por e-mail, se estiverem ao sabor de seus interesses pessoais.
Existem inúmeros exemplos desta babaquice. Um deles, o pior de todos, acabou sendo publicado até no baluarte do PIG paulista: a Folha de São Paulo. Ou já esqueceram da suposta "ficha policial de Dilma Roussef como "terrorista". Este factóide, chegou inclusive a ser publicado em alguns blogs apressadinhos, que de imediato, saíram de minha lista de visitas, pela flagrante demonstração de estultice.
Mas não só a internet se presta a este tipo de crime. A chamada "boca pequena", ou mesmo os tão odiosos panfletos apócrifos, serviram para macular de maneira torpe a vida pessoal de alguns candidatos no passado. Ou será que já esquecemos do ex prefeito Edmilson Rodrigues e seu "suposto" apartamento no Edifício Atalanta.
Mas não me iludo que tudo se origina em cabecinhas cínicas, algumas com mandato, posando de defensores da honra e tudo o mais.
Engraçado como ficou aborrecido o "Ramiro"!!!!!!!
Parece ter vestido a carapuça inteira. Com cangalha e tudo.
Se volta até contra nossos comentaristas, que apesar de não serem unânimes com nossas opiniões, conseguem ter participação brilhante e educada, como é o caso de nosso Prof. Alan.
Calma, Ramiro. Não tire a roupa toda assim. Experimenta uma peça por vez.
Seu "marketing viral" já é conhecidíssimo de outros carnavais. Um personagem velho e carcomido. E já não impressiona mais ninguém. A não ser aqueles seres, que você parece se identificar. Os "sem caráter" e outros quetais.
Voltou? Que pena!
E já vai saindo.
Xô!
Ele de novo. Vai continuar na escuridão, apesar do cenário do falso email combinar perfeitamente com ele.
Não tente novamente, pois sequer leremos teu comentário, mandando de imediato ao lixo porque lixo é.
Mas "Ramiro" é mais um destes personagens antigos de período pré-eleitoral. Ele ainda imagina que a gente não sabe. Mas ao menos agora já sabe que aqui, ele não vai vomitar como vomita em outros blogs.
Te arrebentastes de novo né "Ramiro"?!
Pensas que não sabemos quem tú és?
Te manca cara. Vai trabalhar e, por favor, não volte mais aqui.
Qualquer coisa de tua lavra pra todos nós aqui é lixo, igualzinho tua cara de safado.
Pilantra.
E este velho pilantra, ainda se acha no papel de vir aqui dar lições de caráter e moral, quando na verdade, trata-se de um provocador de boteco, profissional.
E de última!
Mas por aqui, não pega não, ramirinho. Assim. Bem pequenino mesmo e com minúscula, do tamanho de teu pequeno cérebro. Vais passar as eleições sem dar um ai. Vai encher o saco da cotia, vai!
Bobalhão!
Rsssss
Pô, assim não vale! Voces ficam esculachando o ramiro mas a gente nem sabe qual a patuscada dele, pra esculachar junto! Isso eu também chamo de "ramiragem"!
Tú já pensou anônimo, se espaaços como esse. Feito com carinho e várias vezes na "marra" por seus subscritores, virassem uma "ramiragem"?... Bem. Você permitiria?
"Ramiragem o próprio nome diz:
- É sinônimo de macho frouxo que tem tendências de lavadeira. Não as deditosas profissionais, mas... Ei anônimo, tú sabe.
Quanto a sua curiosidade sobre o que você mesmo sitou do inominável. Se você, do alto de seu privilégio (?) de anônimo não sabe ainda...?!
Meu irmão, sinto muito. Isso aqui é tratado como assunto editorial.
Nem arrombando a porta o ramê-ramê da lavadeira do Ramiro pisa aqui mais.
Se pisar. Toda a vez que o IP do dito aparecer, ele é quem sempre foi.
E olha anônimo.
Já já saberemos se vossa senhoria é quem vc assina como "anônimo".
Mano Itajaí. Não me contive e moderei.
Rapazes. O Ramiro agora é anônimo. Não é uma gracinha ele?
Fiquem a vontade, rapazes. Ele voltou hoje para ter a certeza de que é persona non grata, aqui.
Postar um comentário