Boca de urna indica que o Partido Conservador da baronesa Margareth Tatcher, a dama de ferro de 9 entre 10 neoliberais acima ou abaixo do Equador, poderá eleger o novo primeiro ministro inglês, embora sem maioria no Parlamento.
Em regimes parlamentaristas o fato a ser confirmado, pode significar uma vitória pírrica para os conservadores e uma second life para o Trabalhismo Inglês, francamente alquebrado desde que Tony Blair saiu do número 10 de Downing Street* e por lá se amesendou um certo Gordon Brown, doravante a caminho de irremediável aposentadoria.
Enquanto isso as bolsas européias desabam, o euro desvaloriza frente ao dólar, tudo em acordo com a crise econômica internacional e com o fato das autoridades da União Européia não terem feito o dever de casa com respeito a instabilidade verificada nas economias de países como Grécia, Espanha, Itália, Irlanda, Portugal e os do leste europeu, ontem egressos da extinta URSS.
Como é próprio do sistema desde 1929, a globalização da especulação financeira do capitalismo mais uma vez acabou em lágrimas. Ainda que parece, urbi et orbis ainda não em vendavais e ranger de dentes...
* Residência oficial do primeiro ministro inglês.
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