Nas férias, após assistir 3 filmes em 3D em 3 dias consecutivos (Shrek, Toy Story e Mi Vilano Favorito), me senti muito confortável visualmente quando voltei aos filmes 2D.
Ao conversar com os amigos representantes da “velha guarda” (a moçada de quarenta e poucos a quarenta e muitos anos) me surpreendi com opiniões semelhantes.
Um deles, que atende pela alcunha de Dr. Raje, lembrou da sua primeira audição de um CD, quando teria dito: “esse tal de Compact Disc não vai pegar nunca!”.
Eu próprio não ousaria repetir tal comentário em relação aos filmes 3D, mas acho que um filmezinho ou outro, eventualmente, vai muito bem.
Quanto a uma programação visual diária na TV toda em 3 dimensões, por exemplo, aí talvez o meu velho cérebro não mais consiga se adaptar e eu serei então obrigado a ver a velha televisão 2D escondido (e com sinal analógico!).
Se os saltos tecnológicos forem muito próximos, talvez as pessoas e o próprio mercado não tenham tempo hábil para a respectiva adaptação e aí o fracasso pode triunfar, tal como ocorreu com os Laser Discs.
Quem sabe em breve os mais modernos aparelhos televisivos já não estejam à beira do museu, como os radinhos e as câmeras fotográficas?
3 comentários:
Post preciso, que é exatamente o que penso não só sobre a TV 3D, bem como outros produtos que acabam por se findar como "vaporware" no mercado, levando com eles, um pouco de nossa suada grana.
Charlie, quantas notas verdes já gastamos só com palm tops "natimortos"?
E isso num passado não muito remoto, não é verdade?!
Muito embora tudo o que se faça em tecnologia atualmente não seja feito para durar a vida toda, existem casos onde o fracasso é evidente.
E por isso, precisamos ficar atentos.
Mas tecnologia, há muito deixou de ser algo como uma geladeira, por exemplo. E mesmo elas, tem sofrido uma certa depreciação, embora ainda continuem durando muito mais que um PC ou Mac.
Algo a ser pensado e discutido. Sem a menor dúvida.
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