Bombeiro em seus últimos instantes de vida. Imagem: CNN |
Completam-se hoje exatos 9 anos que o mundo viu aquele monstruoso atentado ao World Trade Center em NYC. E viu no compasso de uma expressão já meio obsoleta: ao vivo e à cores, em tempo real. Ao menos a maioria, deve ter assistido o ataque a segunda torre, quase que no exato momento em que aconteceu. E deve ter pensado em replay. Mas não era. Foi quando a "ficha" de todos caiu, anunciando assim o verdadeiro tom da calamidade que se abatia sobre aquela interessante metrópole.
Passados estes 9 anos, enquanto alguns parecem não ter aprendido a lição, outros ainda buscam alguma espécie de conforto. E dois fatos podem servir para ilustrar a complexidade da hecatombe experimentada em NYC.
Um bispo imbecil de Miami pretende queimar o alcorão em público, a título de protesto cujas razões nem merecem ser divulgadas, tamanha a tacanhez e manifestação de intolerância religiosa. O pai de um bombeiro tido como desaparecido naquele dia, 9 anos depois, conseguiu identificar os últimos momentos de vida de seu filho. E ao menos, saber exatamente como ele morreu.
Emoções aparentemente diversas. Mas que podem fazer a diferença para que não ocorram outros 11 de setembro.
[Via CNN]
Um comentário:
Minha filha Ana Caroilina nasceu no dia 11 de julho daquele ano, exatos dois meses antes da tragédia. E eu, pra não ficar de fora da história, naquele 11 de setembro de 2001 completei 30 anos.
Antes disso meu aniversário era uma data tão tranquila. Nunca teve, por exemplo, cristãos fundamentalistas querendo queimar o Alcorão...
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