Pesquisa Ibope (29/09/2010). Fonte: UOL
1. Rubnei Quícoli negou na PF que o dinheiro obtido no achaque a empresários seria para as campanhas do PT e de Dilma Roussef. Na saída, indagado novamente pelos repórteres sobre o assunto respondeu:
Nunca posicionei uma informação dessa. A única informação que eu coloquei foi que o Marco Antonio me pediu esse valor para poder acertar alguma coisa entre eles lá. Eu nunca disse que esse dinheiro era para PT, para a campanha da Dilma. Isso daí nunca foi relacionado. Essas perguntas muitas vezes relacionadas para favorecer uma parte ou outra não tem cabimento.
Ainda assim, dois dias depois, gravou para o programa político de José Serra afirmando o contrário do que disse na PF e aos repórteres.
2. Luxo só. Não há dúvida que a Rede Globo se tornou em puxadinho eletrônico da campanha do tucano José Serra. E o faz com grande dedicação. Por exemplo: até agora não deu nada da pesquisa Ibope que confirma a tendência de vitória de Dilma Roussef no primeiro turno das eleições presidenciais. Ontem, ao contrário, a família Marinho tanto alardeava desde cedo a Datafolha como a redentora, quanto de cambulhada anunciava uma onda verde que firmou-se na prática como a famosa Batalha de Itararé, aquela que nunca houve.
3. Deveria ser regulada por lei a participação de grandes corporações de comunicação nas eleições, pois o que temos assistido no Brasil não passa de forma disfarçada de abuso do poder econômico não necessariamente pelo viés do financiamento direto, mas indiretamente pelos bens (tecnologia e produtos de comunicação) que disponibilizam para aqueles candidatos que estejam apoiando.
Atualizando: Nesse momento, 11:05 da manhã, a Rede Globo anuncia a pesquisa Ibope com uma serenidade que destoa do frenesi de ontem. A jornalista Cristina Lobo chegou a afirmar: há total estabilidade no quadro eleitoral. E contrastou o resultado Ibope com aquele apresentado ontem pelo Datafolha. Nada como um dia atrás do outro.
2 comentários:
Também deveria ser proibido a participação de presidente da reública na campanha de seus sucessores e aliados ao governo do estado e senado.
O chefe do poder executivo (presidente, governador, prefeito) é um cidadão. A lei o vigia de perto e constantemente para impedir que ele ponha o aparato do estado a serviço deste ou daquele candidato. Servem de exemplos aqueles que já tiveram seus mandatos cassados por abuso de poder econômico nas eleições. O mesmo não acontece com empresas de comunicação.
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