Quando redigi este post da maneira a mais discreta possível. Alertei o ministro que mais gosto do Governo Lula para os problemas de coordenação política da campanha e suas inevitáveis consequencias.
A declaração de voto do deputado -- até então suplente -- e agora eleito nas urnas, Parsifal Pontes. Um dos cardeais do PMDB, atiçou a disputa do 2.o turno das eleições majoritárias no Pará.
Com a aproximação de números entre os combatentes à Presidência da República registrados nas últimas pesquisas eleitorais divulgadas, destacando-se que obtida no vale-tudo eleitoral apelativo, covarde e sensacionalista em nivel nacional conduzida pelo candidato do PSDB José Serra ao se utilizar da difamação da candidata Dilma Roussef como arma de captura de votos, deixa-nos estupefatos. É muita pilantragem para o meu gosto.
Não se discute mais nada sob o ponto de vista programático. Agora só vale o "quanto mais esculhambar melhor".
Dilma e Ana não devem entrar nessa.
O papel do PMDB neste pleito foi sistematicamente subestimado pelo PT: um erro grasso.
Contudo, é nas dificuldades que surgem as oportunidades nessa, que desde já, considero, a minha mais difícil e reveladora campanha política.
Gente que nunca imaginei trair seus companheiros, o fizeram com uma desenvoltura surpreendente.
Vamos então a alguns pontos que considero importantes:
1- Eleição é um evento. O maior deles em todo o Brasil, e por conseguinte, na Amárica Latina. Exige planejamento, poder de execução, logística impecável e muito... mas, muito dinheiro.
Quem vier aqui me ensinar a lição de casa. Por favor, não perca seu tempo;
2- Entre o planejamento e a execução em si de uma campanha, há todo o tipo de obstáculos que uma equipe treinada supera de suas formas:
a- com poder de decisão e
b- não dando muita bola para quem é o dono da campanha. Se assim o fosse. Quase ninguém dos chamados políticos que hoje conhecemos não seriam eleitos ou reeleitos.
A diferença está, exatamente, na capacidade de improvisação da coordenação. E o senhor coordenador da campanha do PT paraense no 1.o turno não facilitou a vida de nenhum dos 14 partidos que nele acreditaram. Fosse outro, a fatura estaria liquidada em 1.o turno, sem chance para o rame-rame que hoje, lamentavelmente assistimos.
3- Não sei, sinceramente, qual é hoje a capacidade de aglutinação do PT em suas próprias bases.
Desconfio que é o pior possível, mas, isso é facilmente contornável.
Ana Júlia tem que pegar o bastão. Sair dando porrada naqueles que ela acha serem a 8.a Maravilha do Mundo, visto que não são porra nenhuma fora do poder que o hoje partido tem. Afinal, o pecado mora ao lado do coroinha, já dizia irmão Luis no Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré para quem tivesse ouvidos e olinhos astutos.
Quem avisa amigo é: esses mesmos que se supõem semi-deuses no tucupi, vão levar a reeleição para a bancarrota e eu nem faço questão de ver a cara de otários que eles já têm sem isso ter acontecido.
Político sem mandato não é nada!
4- Jogar para ganhar.
Uma coisa é um cardeal declarar seu voto. Outra coisa é o Papa fazê-lo. Portanto, cabe a pergutna:
Jader vai ter o que mais quer mandando o PT as favas?
Mas, de uma coisa eu sei.
A tucanada que aguarde a abertura das urnas no Sul do Pará.
Quem souber algumas das perguntas não feitas ai em cima que me responda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário