quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A primeira semana com o iPad e o novo "Canto do Twitteiro"

Primeiro foi o Macbook, de plástico branquinho. Este, o responsável pela revolução que faria em minhas opções de informática. Daí para frente, ninguém mais me segurou. Depois veio um Mac Mini. Anos depois, chegava o iPhone, o Macbook Pro, finalmente o iPad e, agora há pouco, seu iPad Keyboard Dock. Sendo assim, o agora "canto do twitteiro" (o canto do blogueiro anda severamente ameaçado) está composto por 4 elementos: Mac Mini, Macbook Pro, iPad e iPhone. 4 opções de usar um Mac. Não esqueçam dos inúmeros acessórios que não dispenso como a extraordinária Time Capsule (instalada em algum canto escondido do AP), e o incrível Magic Mouse. Todos produtos da mais absoluta beleza e qualidade. Nem falo do iPod Classic e o pequeno Shuflle de aço inox. Já se tornaram escova de dentes e pasta, no atual cenário. Mas observem na imagem, como o iPad ganha um extraordinário aliado com o Keyboard Dock. Com o Pages instalado, posso utilizá-lo tranquilamente para redigir textos, com o mesmo conforto de um notebook. 
Mas nem tudo são flores. Vamos aos detalhes que você ainda vai reclamar também. Mais especificamente em relação ao iPad e seu mais novo acessório.
  • Teclado americano - Sim. O iPad Keyboard Dock não disponibiliza o "ç" e nem os acentos circunflexo, crase e agudo. Por enquanto você terá que aprender como adicionar acentuação, utilizando chatíssimos comandos de teclado. Interessante que este problema já foi resolvido para os brasileiros em toda a linha de Macs e Macbooks. No iPad, o teclado virtual, possibilita a acentuação com o uso de perfil US International, quando por exemplo, criamos o "ç", teclando em vírgula + C. Mas no iPad Keyboard Dock, até o momento, ainda não encontrei a solução. Ponto negativo.
  • Sistema operacional ainda não atualizado - Enquanto o iPhone já utiliza a versão mais atual do iOS 4, com as novas e importantes atualizações, o iPad ainda utiliza a versão original. Sendo assim, recursos como a criação de pastas para a organização de aplicativos, ainda são inexistentes. Logo, você vai se cansar de tanto rolar a tela do iPad, atrás de seu aplicativo favorito.
  • Consumo exagerado de banda - Aqui, uma situação muito específica. Se você possui o serviço Mobile Me (que é meu caso) e configura o iPad habilitando o Mobile Me on the air, ele vai transferir histericamente tudo o que você adicionar no seu iPad para os servidores do Mobile Me nos EUA. Um backup automático desejável para contatos, compromissos, e-mail, etc. Mas se você estiver utilizando a rede 3G, aguarde a conta no final do mês. Meu patamar de 1 gbyte acertado com a operadora, esgotou-se em 1 semana. Portanto, desative o Mobile Me on the air. Ou então, fique ativando e desativando a rede 3G enquanto encontrar uma WiFi. Lembre-se. Trata-se de um dispositivo "always conected". Ele não descansa enquanto não encontrar um ponto de acesso a web.
  • Não disponível na língua pátria - o Ipad, apesar de disponibilizar as mais estranhas línguas, como holandês, japonês, chinês e russo, não possui nem o português de Portugal. Todos os menus e configurações estarão na língua norte americana. Isto pode ser um problema para você. Contudo, espera-se que este problema seja resolvido brevemente com a nova versão de seu sistema operacional: o iOS 4.2 com data de lançamento ainda não confirmada.
Mas óbvio que nem tudo é tão ruim assim. Após quase 1 semana de uso regular, pude perceber algumas óbvias qualidades no uso cotidiano.
  • Duração da bateria - Apropriada e confortável. Iniciei o uso por volta de 13 h. Lá pelas 23 h ele ainda tinha 23% de carga. Portanto, bastante satisfatório. Mas leve em conta que o cenário que eu utilizei é de um uso intermitente. Se for continuamente ligado, ela deve acabar antes disso. Lembre-se que se a conexão for via WiFi, as baterias costuma acabar ainda mais rápido, pelo uso das ondas de rádio.
  • Total substituição do notebook em uso profissional - aqui um ponto de vista também muito particular. Em meu trabalho, levo o notebook para acessar informações na web, manter comunicação e produzir algum conteúdo. Algo, que até um iPhone faria, se não fosse tão desconfortável para isso. Com o iPad, neste perfil, já deixei de levar o precioso Macbook Pro para o trabalho. Menos peso e, talvez, menor prejuízo em caso de furto.
Em outras palavras, avalie bem sua necessidade para este produto. Seu preço não é convidativo e pode chegar a ser bem mais caro que um notebook carroça, equipado com configurações modestas, como vídeo onboard e processadores low end. Há que se perceber o exato espaço que ele ocuparia em sua vida. Na minha, deixou o notebook descansar em casa na hora do trabalho. Com isso, penso em doar o Mac Mini para os filhos e ficar apenas com o trio parada dura. Existem ainda alguns probleminhas que ainda preciso reproduzir em meu setup pessoal, para poder opinar. Há referências de leitores dando conta de problemas de pareamento bluetooth do iPad com o Apple Wireless Keyboard. Solução inclusive, citada em post anterior. Mas deixarei para falar nisso em outro momento.
Mas devo concluir uma coisa. Tuitar com o iPad, é absolutamente incrível. #prontofalei

4 comentários:

Dani Ledo disse...

acho que tu és um tarado...

Carlos Barretto  disse...

Jura?
Eu, hein.
rssss

André Batista disse...

Uma Pergunta: Vc sai com isso na rua? Nao da medo? Fico agora imaginando a diferenca para outros países. Vale a pena ter algo prtátil. Aqui temos que arriscar um investimento feito.

Carlos Barretto  disse...

"Na rua", por assim dizer, "na lata", não, André.
Mas dentro de bolsas ou pastas despintadas.
Mesmíssimo risco associado ao transporte de celulares e notebooks. Sendo que dos últimos, um pouco maior, tendo em vista o volume.

By the way, testei o iPad com o Apple Wireless Keyboard. E funciona normal, viu? Pareamento bluetooth tranquilão. Talvez vc tenha esquecido de ler o manual do teclado, que diz que quando for pareá-lo com algum novo dispositivo, deverá manter pressionado o botão de liga/desliga até ele começar a piscar. Aí, o iPad dá uma mensagem contendo o código de pareamento, que deve ser digitado no teclado. Feito isso uma única vez, é só correr pro abraço. Contudo, ele também vai sofrer pela impossibilidade de acentuação na língua pátria. Mal que os primeiros Macs possuíam e já resolveram, mas que os iPads ainda não resolveram. Quem sabe com a próxima atualização do iOS 4.2 não venha a solução.

Abs