Há euforia generalizada no ninho tucano. Sérgio Guerra já fala em transição, mas avalia que os petistas lutarão até o último homem. Falando verdades para fazer dizer a mentira que lhe interessa, a de que a eleição é um fato consumado a favor do PSDB, o comando de campanha de Serra quer na verdade ampliar a embromation pra cima do eleitor da classe média. A notícia do oba-oba tucano está no Vi o Mundo.
A capacidade de enrolação fez-se explícita também quando o candidato tucano admitiu publicamente que não discorda da união homossexual, mas afirmou que é um assunto a ser resolvido pelas igrejas. As palavras de Serra, nesse caso, importam menos pelo que disse do que pela gravidade do absurdo que sugeriu: a de que o Estado lavará as mão sobre o assunto, denunciando que com a sua eleição o conceito de estado laico será enfraquecido, o que, convenhamos, não é nenhum sacrifício para quem compreende o estado como uma colagem de mínimos sociais.
Nesse cortejo de fatos, fácil é perceber que a montagem da atual diabolização petista guarda notáveis semelhanças com aquela montada por Jatene e aliados para eleger Duciomar Costa nas eleiçoes para Prefeitura de Belém em 2004. No fim deu no que aí se lamenta: após 8 anos em que Belém evoluiu com o então petista Edmilson Rodrigues, na sequência das eleições do atual prefeito Duciomar Costa - candidatura denunciada até a exaustão por quem compreendia o desastre que sucederia -, observou-se que os ganhos obtidos com o PT foram zerados em consequência do inegável retrocesso na execução de políticas públicas.
Tanto naquele caso de Belém quanto neste da atual disputa presidencial entre Dilma e Serra, o Psdb labora para fazer da classe média seu principal cabo eleitoral, a partir da instrumentalização ideológica de conceitos destituídos de base factual e/ou do redimensionamento de temas sensíveis, que, precipitados das nuvens do senso comum, podem assumir proporções diluvianas.
Tanto naquele caso de Belém quanto neste da atual disputa presidencial entre Dilma e Serra, o Psdb labora para fazer da classe média seu principal cabo eleitoral, a partir da instrumentalização ideológica de conceitos destituídos de base factual e/ou do redimensionamento de temas sensíveis, que, precipitados das nuvens do senso comum, podem assumir proporções diluvianas.
2 comentários:
Sabem por que o Serra não gosta da política de Lula contra a guerra ao Irâ.
Porque ele não quer concorrência. Ele quer acaber com o Yatolá de lá.
E já se candidata para ser o Yatolá daqui.
Serra é do bem?
O neo-cristão não aprendeu sequer os 10 mandamentos. Decorou mas não aprendeu. Afinal, toma p Santo Nome em vão..
Que pecado!!!!!!!!
É tucano demonizando Dilma, petista demonizando Serra.Quem está com a razão?
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