O Prêmio Nobel de Literatura de 2010 foi para o escritor peruano Mário Vargas Llosa, autor de uma obra vasta e diversa - ficção, teatro, ensaio - em que descreve tipos humanos e as mazelas sociais e políticas de Latino-América. Com essa nova premiação, o continente soma cinco prêmios: sendo três para poetas - Gabriela Mistral (Chile, 1945), Pablo Neruda (Chile, 1971), Derk Walcott (Santa Lucia, Caribe, 1992) e dois romancistas - Gabriel Garcia Marques (Colombia, 1982) e este de 2010 para o autor de Pantaleão e as Visitadoras e de Tia Júlia e o Escrevinhador, os quais entre os títulos publicados de Vargas Llosa imagino serem os mais popularizados.
Apesar de me posicionar em campo ideológico absolutamente contrário ao neoliberalismo de Vargas Llosa, reconheço no autor méritos literários suficientes para ser distinguido com aquela máxima honraria, que dignifica mais uma vez a literatura latino-americana. Da bibliografia llosiana li e me agradam o Conversa na Catedral, que ao meu ver é um exercício literário inspirado em Facundo (Domingos Sarmiento) , e a Guerra do Fim do Mundo - narrativa romanceada da Guerra de Canudos, episódio sangrento da história republicana brasileira.
Quanto ao Brasil receber um Nobel de Literatura, não tenho esperanças de que a nossa atual geração de escritores alcance esse êxito. Por onde olho vejo tão só promessas a serem consolidadas, se acaso escaparem dos apelos imediatistas de mercado. Por conseguinte, eu não sei dizer-lhes quem nos aproximará do padrão ouro de uma época da literatura brasileira, em que estivemos mais próximos de obter aquela honraria, no tempo de Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Zé Lins do Rego, Jorge Amado, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade - plêiade de autores capazes de honrar qualquer literatura.
Avalio, porém, que o único Nobel de Literatura em Língua Portuguesa, o genial José Saramago, não ficará sozinho por muito tempo. Tenho palpite de que outros autores em Portugual e na África portuguesa aumentarão o placar de nobeis literários na próxima década.
Quanto ao Brasil receber um Nobel de Literatura, não tenho esperanças de que a nossa atual geração de escritores alcance esse êxito. Por onde olho vejo tão só promessas a serem consolidadas, se acaso escaparem dos apelos imediatistas de mercado. Por conseguinte, eu não sei dizer-lhes quem nos aproximará do padrão ouro de uma época da literatura brasileira, em que estivemos mais próximos de obter aquela honraria, no tempo de Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Zé Lins do Rego, Jorge Amado, Vinicius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade - plêiade de autores capazes de honrar qualquer literatura.
Avalio, porém, que o único Nobel de Literatura em Língua Portuguesa, o genial José Saramago, não ficará sozinho por muito tempo. Tenho palpite de que outros autores em Portugual e na África portuguesa aumentarão o placar de nobeis literários na próxima década.
3 comentários:
Essa "acadimia" sueca é coisa de sueco terrorista "mermo".
Esses gringos nunca concederam o Nobel para o Jorge Amado.
Eu sou muito puto nas calças com essa injustiça histórica.
Llosa é um ultra direitista. Avacalha com o Lula e é despeitado com o Brasil.
Não gosto do seu texto fantasioso e pouco criativo.
Uma merda essa premiação.
TNT na aCadimia.
Itajaí, eu tenho que reconhecer que ele é um grande escritor, mas pessoalmente classifico o pouco que conheço (como Pantaleão...) como "chato". É curiosos, mas nunca tive vontade de mergulhar de cabeça em sua obra.
Quanto a atual safra de escritores brasileiros, concordo integralmente com você: o mercado manda.
Abs.
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