sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ser ou não ser

Meirelles: rico ri à toa.

A política muitas vezes se assemelha ao teatro: todos os atos e palavras de agentes públicos devem ser cuidadosamente pensados, para esclarecer posturas, sanar dúvidas, declarar posições e resolver entreveros. Nada pode fugir do script, sob pena de dar ensejo a crises, várias delas criadas do ar.

Por isso, é mais que simbólica a declaração de Henrique Meirelles, atual presidente do Banco Central, de que Alexandre Tombini seria seu escolhido, caso tivesse sido consultado antes da escolha de Dilma Rousseff.

Afinal, a afirmação aconteceu um dia depois de divulgado o nome de seu sucessor, em evento da poderosa FEBRABAN, a Federação Brasileira de Bancos e, principalmente, depois do mal estar que Meirelles causou ao Planalto, ao impor condições para sua permanência no cargo.

Nem Sarah Bernhardt, se viva fosse, faria melhor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Francisco , foste brilhantemente cruel na analogia com a diva, kakakakakaka
Abração
Tadeu