segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dulce Quental em Belém



Na última quinta, dia 9 de dezembro, estive no Teatro Margarida Schiwazappa para encontrar uma "quase velha amiga". Não que nos una qualquer laço além daquele que normalmente envolve o fã com seu ídolo. Mas que Dulce Quental fez parte de um dos momentos mais sublimes e felizes de minha vida, isso é inegável. E pelo que pude ver na quinta-feira, ela fez parte das vidas de muitas outras pessoas queridas, contemporâneas de uma época vibrante, imediatamente após o fim dos anos de chumbo. A efervescência cultural daqueles tempos foi algo fenomenal. 
Mas o show, em minha humilde opinião, foi plenamente satisfatório. Dulce cantou quase todos seus velhos sucessos e revelou alguns ainda nem finalizados. Errou em algumas performances, desafinou em algumas músicas mas, ainda assim, eu a recebi com carinho de volta a Belém.
Alguns amigos, entretanto, revelaram uma certa decepção com a voz de Dulce, antes tão doce e surpreendentemente roqueira, agora, visivelmente madura, rascante e até diferente. Não tenho talento nem conhecimento para crítico musical. Apenas transmito o que se passou comigo assistindo ao show, como um mero consumidor final. E para mim, foi bom. Emocionante mesmo em alguns momentos. Filmei algumas músicas e subi para o meu canal no You Tube. Vejam por exemplo, a segunda música do espetáculo. "Não atirem no pianista", com imagens em HD feitas pelo iPhone 4.

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