
Eu gosto das coisas simples, inclusive no quesito comida. Deliciosamente simples.
Talvez por este motivo eu acabe fugindo da cozinha fusion, do excesso de frescuras e da pretensão exagerada dos ditos restaurantes chiques.
Aqui em Belém, apesar da riqueza de matéria prima regional disponível (peixes como a pescada amarela e o filhote, chicória, pupunha, farinha "baguda" e as frutas exóticas, entre outros), poucos restaurantes exploram com ciência, dedicação e arte esse precioso substrato.
E, sem querer passar por profeta, eu gostaria de mencionar um nome para ser guardado pelos flâneurs e pelos leitores: José Bezerra.
Recém-chegado de um ano em Buenos Aires, dedicado exclusivamente ao alto estudo da culinária, o futuro chef ainda pratica o ofício como hobby, mas de olho em empreendimentos futuros.
E ontem eu fui "vítima" de um boeuf bourguignon fabricado chez lui, que fez com que me sentisse em Dijon ou em Beaune.
Torço para que José e outros novos cérebros amantes da boa cozinha invadam a cidade e elevem o nosso rango para onde ele deveria estar: no topo.
2 comentários:
Nham, nham, nham..
Não esqueça de indicar o endereço do futuro restaurante.
Estamos nessa.
Alencar, parece que a idéia do José seria abrir um lugar pequeno, tipo uns bares/bodeguitas que existem na Espanha.
Lhe avisarei.
Um abraço.
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