quinta-feira, 3 de março de 2011
Velhinha notável
Kombi 1950
Se você nunca dirigiu uma Volkswagen Kombi, talvez devesse ainda ter essa indescritível experiência sensorial.
Como os passageiros e a carga ficam sobre ou entre os eixos, quando você acelera o motor traseiro, o mesmo "empurra" tudo na direção do motorista, que "apara" o impacto no eixo de direção, debruçado quase que diretamente sobre o asfalto.
Se o veículo estiver vazio, aí sim a emoção da sensação de uma certa "instabilidade segura" trará adrenalina e noradrenalina à tona.
E com o quebra-vento aberto, na Av. 16 de novembro (no Mosqueiro), rumando para a bucólica orla, a emoção será potencializada.
Que o nosso CEO Charlie Barreto me perdoe, mas eu sou mais a velhinha "muda" do que o protótipo que "fala".
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11 comentários:
Não te desculpo. Que coisa feia.
Jesus!
Charlie, você nunca dirigiu a Kombi do Mauro Bastos, em Moscow, na nossa juventude?
Ahahahahah!
Ele com aquela cara de rato.
Ahahahahahah.
Não. Mas andei no BAGAGEIRO da Kombi do Van Van Diniz Ferreira.
Eita barulheira infernal.
Ti dizer!
Charlie, a Flanatur bem que poderia comprar uma Kombi para ser o veículo receptivo, algo assim como o Fanarmobile...
Aaaarrgghhhh!!
...Sou mais o meu azul calcinha.
Scylla, já dirigi Kombi, várias vezes. De todas ficaram 3 impressões nítidas:
1) O pára-choque da Kombi é a testa do motorista;
2) O volante na horizontal, na altura das costelas, é morte certa numa colisão;
3) Hitler mandou a Volkswagen projetar a Kombi já com o pensamento de vendê-la apenas a judeus. Fato!
Não, Scylla, não ri não! Saca só: o tanque de combustível da Kombi fica em cima do motor (que é muito quente, refrigerado a ar!). E quando você faz uma curva a mais de 60 km/h a primeira providência da Kombi é tirar uma das rodas traseiras do chão e iniciar um processo de capotamento!
Cara, é um carro muito psicótico! Medo!
Eeeeiii, meu pai tinha uma kombi. O xodó da família. Juntavamos todos, pai, mãe, irmã e eu, para lavarmos a kombi aos domingos. Fora que ela era o serviço de transporte escolar dos meus amigos, da minha irmã e meu. Além de servir como transporte de carga (frutas e verduras) que meu pai trazia da Ceasa para vender no supermercado da família.
Se me permitem, duas histórias engraçadas com a Kombi:
em uma, miha irmã, ainda pequenina com seus 2 ou 3 anos, simplesmente subiu em cima (sic) da kombi e ficou andando de um lado para o outro no carro. Quando vimos e nos assustamos, ela riu.
Em outra o protagonista era eu: também pequenino, sabe lá Deus quantos anos eu tinha (não lembro), estava eu debruçado no banco da frente da kombi, olhando para trás. Em um determinado momento, um carro na frente freiou a toda e meu pai, para não bater, também freiou bruscamente. Eu simplesmente dei uma "cambalhota" em direção a parte de trás da kombi, cai sentado e pasmem, queria realizar o feito novamente.
Essas histórias são contadas várias e várias vezes na família.
Roger, o seu azul-calcinha é ímpar!
Prof. Alan, seus comentários são absolutamente pertinentes e hilários.
Imagine se Bin Laden e sua turma descobrem a Kombi...
Rsssss.
Maick, a Kombi está para sempre na sua memória emocional.
Trilegal!
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