sábado, 30 de abril de 2011
Renúncia
Tentando transformar o Super-Homem em um personagem transnacional, a editora DC Comics acabou se complicando na edição 900 da revista do super-herói, lançada no último dia 27 de abril.
"Pretendo falar nas Nações Unidas amanhã e informar-lhes que renuncio à minha cidadania americana. Estou farto de que minhas ações sejam interpretadas como instrumentos da política dos EUA", disse o símbolo do patriotismo americano, que desde 1938 defende com vigor a sociedade de seu país.
Os fãs tradicionais e as facções conservadoras protestaram veementemente contra a renúncia, acusando a editora de abalar um símbolo da força e da liberdade da terra do Tio Sam.
E se o objetivo inicial da DC era mesmo o de incrementar a venda de filmes e revistas do Homem de Aço no resto do mundo, em casa o tiro parece ter saído pela culatra.
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5 comentários:
Ora, Scylla! Como não? Para ganhar o mundo, você precisa sair de casa, não eh mesmo? O problema eh que terão que mudar a roupa do Homem de Aço, ou pelo menos as cores dela. Será que ele usaria o modelito branco glacial de seu papai Jor-El? Bem, poderia-se lançar um concurso aos estilistas de plantão. Eu aposto no Galliano! Afinal, ele está desempregada.
É o marketing reverso Scylla.
Funciona, mas é perigoso.
Silvina, já imaginou toda a turma da Mônica pedindo asilo na embaixada da Rússia e abdicando do orgulho de ser tupiniquim? Em pleno gibi?
Só muitos rublos (dólares?) para que o Mauricio de Souza venha a fazer isso um dia (eu acho...).
Mas a idéia do Galliano é ótima!!!
Val, essa história de marketing reverso é realmente um perigo.
Pode acabar dando de ré!
Mas os cabocos da DC não dão ponto sem dólar, não é mesmo?
Sem dúvida. Vide o licenciamento para o Cinema.
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