sábado, 21 de janeiro de 2012

O círculo das oportunidades

Os meios de comunicação, começam a repercutir um Terremoto de magnitude 6,2 que atingiu o sul do México.
Nosso Lar é um lugar não muito simpático à moradia segura de humanos.
Eu nascí em Marabá. Adoro a cidade. É muito interessante o lugar. Entretanto, a natureza não pergunta a niguém, se aqui ou acolá é seguro, não tem enchentes, queda de morros, terremotos, cataclismas, tufões ou demais manifestações da própria natureza.
Os marabaenses sabem que o Tocantis enche todo o ano e represa o Itacaíunas, no que resulta em enchente nas áreas mais baixas da cidade. Ninguém muda das áreas alagadas. Por quê será?
- Boa pergunta.
Da mesma forma, outras cidades, aqui e em outros países, são notícias quando a natureza se faz presente com suas manifestações, digamos, fora do combinado com os russos. Ai reside as oportunidades.
- Acredito que são variadas e de certa forma extraordinárias.
Penso também que é uma chance para demonstração individual de testar, na prática, se somos uma orquestra, ou apenas, solistas.

4 comentários:

Marise Rocha Morbach disse...

Salve Val-André! O mundo nunca foi um lugar seguro prá nós e, além disso, não fazemos nada para torná-lo mais seguro, não é? Respondendo sua pergunta: penso que somos solistas, e não somos os melhores. Abs prá ti.

Val-André Mutran  disse...

Enquanto a natureza atua, cara Marise; eu me pergunto se essas áreas são um teste de resistência?!
E o povo, de certa forma, tá se manifestando.
Vou te dar um exemplo.
Há uns três anos atrás, troquei umas informações com o Juvêncio. Basicamente tratamos de avaliar o quê seria morar bem em Brasília.
Conclusão? Fechamos questão que o sossego não tem preço.
-Explico.
Há imóveis, há trinta minutos do Plano Piloto, que valem o custo benefício de morar aqui.
Fiz essa opção, cara Marise. No entanto, antal da roda individual roda... E roda.
Meus vizinhos estãos enriquecendo e seus filhos equipam a mala do carro com caixas de som a perder o tal sossego.
-Fazer o quê?

Val-André Mutran  disse...

Corrigindo o post acima.
Onde se lê: No entanto, antal da roda individual roda... E roda.
O correto é: No entanto, a tal da roda individual roda... E roda.
No que peço desculpas aos leitores.

Lafayette Nunes disse...

Ôpa, Marise, nós é que, após um certo momento inicial, nunca fomos seguros pro mundo. Ele, ao contrário, vive nos dando novas chances.

Há uns 6 mil anos que matamos tudo: a gente, os outros, animais, plantas, pedras, montanhas, rios, o ar, até o espaço sideral circundante já estamos poluindo, e, mesmo assim... continuamos nos multiplicando. Já somos 7 bilhões!

Dizem que nos últimos 200 anos, saímos de 1 bi pra tais 7 bi. Somos uma praga! rsrs

E olha que a gente até faz força pra acabar com tudo, várias vezes, aliás, já passamos 100 anos guerreando!!!

É verdade que, na história desse planeta, por algumas vezes, praticamente tudo acabou. Tudo mesmo. Foi quase como começar do zero. Deu certo, isto é, dará certo até certo momento.

Val, até 72 Marabá tinha, aqui e acolá, registro de malária. Abrimos a Transamazônica e fuen fuen fuen (termo twístico para "sifu!").

Esse nosso lar é até muito complacente com a gente, penso.

Abraços.