segunda-feira, 4 de junho de 2012

Crise? Que crise?


Se o cenário exclusivo dos leilões de automóveis antigos está em "crise" no hemisfério norte, o mesmo não pode ser dito a respeito das negociações privadas, aquelas cujos valores raramente chegam ao noticiário.
Um afortunado e abastado americano de nome Craig MacCaw acabou de comprar do Sr. Eric Heerema, um holandês residente no Reino Unido, um raro modelo daquela que é tida como a mais bela Ferrari de todos os tempos, a 250 GTO, por US$ 35.000.000,00.
O carro em questão foi construído em 1962 especialmente para a lenda (ainda viva) do automobilismo, o inglês Sir Stirling Moss.
Acredita-se que jamais um carro de série tenha atingido tal preço.
A minha rudimentar matemática do Ver-o-Peso, base das noções parcas de economia que tenho, permite que eu suponha que a dita crise apenas move o dinheiro de um lado para o outro, de tempos em tempos.
Outra conclusão (óbvia) é que a mais bela é sempre a mais cara.
Sempre.

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