O Blog do Espaço Aberto publicou um texto da jornalista Ana Diniz sobre o segundo incêndio no Shopping Boulevard, na semana passada. Coloco o link porque considero importante as pessoas em geral saberem daqueles detalhes. Afinal, trata-se do principal shopping da cidade, hoje em dia.
O acontecido me lembrou alguns episódios. A começar pelo desabamento de uma parte do forro, na praça de alimentação, logo depois da inauguração, instituindo a política de ocultação e negação daquele empreendimento. Na época, o fato foi atribuído à rápida construção do prédio, em menos de um ano, o que não me parece um argumento razoável, já que hoje existem técnicas construtivas muito eficientes. Em suma, tecnologias existem; resta saber se foram empregadas.
Antes mesmo de eu conhecer o local, um amigo arquiteto mencionou a rampa de acesso ao estacionamento, pela Ó de Almeida: imensa, muito inclinada e com duas pequenas curvas em "S". Disse que não sabia como as autoridades competentes autorizaram um projeto com aquelas características. Nós, interlocutores, começamos a especular sobre os motivos. Tempos depois, a cidade conheceu o escândalo da venda de Habite-se e, bem, vocês já entenderam. Temos motivos para nos preocupar.
O motivo desta postagem é simples: se o empreendedor não se preocupa com a nossa segurança; se as autoridades públicas falham em cumprir os seus deveres, resta-nos cuidar de nossas próprias vidas, o que no caso implica em conhecer as regras de segurança e ficar atentos aos sinais, a todos os sinais. O preço a pagar é que a ideia de relaxar e esquecer os problemas, na hora do entretenimento, não funciona mais. É triste, mas real.
Cada um que cuide de si e dos seus.
2 comentários:
Oh,deuses: por que tudo é tão precário? Que merda!
Parece crônico neste país, Marise.
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